Estúdios de cinema cada vez mais procuram maneiras para combater a pirataria em suas produções.

Em um movimento recente, um grupo de companhias por trás de filmes famosos, como “Os Mercenários 3” e “A Protetora”, solicitou ao tribunal federal do Havaí a identificação de 63 endereços IP por parte da empresa Centurylink. Essas pessoas supostamente baixaram vários de seus filmes.

hacker

O rastreamento desse tipo de usuário é relativamente fácil, já que basta apenas o endereço IP associado ao local em que o arquivo foi baixado. Com a ajuda dos provedores de internet, os dados dessas pessoas podem ser obtidos facilmente.

No entanto, para que essas informações sejam compartilhadas, é necessário uma intimação ou ordem judicial. Porém, em alguns casos, após esses dados serem obtidos, eles são usados para a abertura de processos – o que torna tudo um processo caro e demorado.

Ilustração de site IPTV pirata

Foto: Michael Geiger/Unsplash

Por conta disso, essas empresas decidiram que, após conseguirem essas informações, começariam a tentar negociar diretamente com as pessoas que baixaram seus filmes. Esse é um atalho relativamente barato e provavelmente muito mais eficaz de reivindicar direitos.

Mas essa é uma prática que não é exclusivamente nova. Nos últimos anos, diversos pedidos do tipo começaram a aparecer. Inicialmente, a ideia não deu resultado.

Mas, agora, o objetivo é o de fazer com que as pessoas que baixam filmes ilegalmente entendam que podem ser pegas a qualquer momento.

Voltando ao caso dos 63 endereços de IP ligados à prática, foi revelado que receber uma notificação do tipo não deve ser surpresa, já que todos receberam notificações sobre a mesma prática no passado.

Responsabilização dos provedores de internet pela pirataria

Estúdios de cinema começam a responsabilizar internautas por consumir pirataria

Imagem: Shutterstock

Muito se especulou sobre quem além dos infratores seriam responsabilizados pelas práticas de pirataria. Chegou a ser cogitado que os provedores de internet seriam vinculados ao conteúdo infrator.

Em defesa, as empresas se opuseram à decisão, alegando que apenas repassa o tráfego do usuário – e não tem ligação alguma com isso.

De qualquer forma, não há como saber se haverá acordos entre as partes. A única coisa que se sabe é que as pessoas podem ser obrigadas a pagar indenizações para os estúdios, que variam de centenas a potencialmente milhares de dólares.

Via: TorrentFreak

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