O navegador mais popular do mundo deve sacrificar sua velocidade e desempenho para garantir que se torne um programa mais seguro. Pelo menos é isso o que diz o time de segurança do Google Chrome.

O preço da segurança no Chrome

Em um levantamento recente, a equipe da Gigante das Buscas descobriu que mais de 70% das vulnerabilidades do browser da casa estavam relacionadas a bugs de memória no aplicativo e discutiu como seria possível lidar com isso de uma forma mais duradoura.

Entre as opções colocadas à mesa estão: 1) tornar o C++ – linguagem de programação utilizada para o desenvolvimento do navegador – mais seguro e rápido; 2) fazer com que ele seja apenas mais seguro, ou 3) migrar completamente para outra linguagem.

Google Chrome pode deixar desempenho de lado pela sua segurança

Reprodução: Brett Jordan/Unsplash

Segundo o time de segurança da Google, a primeira alternativa, apesar de muito atraente, é completamente inviável pelas próprias limitações do C++. Assim, só resta pesar os prós e contras das duas opções seguintes.

Enquanto o caso 2) é o mais viável e confortável para manter a estrutura de código do app como ela é hoje, é possível brincar com a opção 3) em alguns elementos do software. Uma das ideias, por exemplo, é desenvolver módulos mais seguros de memória a partir do Rust – que já é utilizado pela companhia para reduzir as vulnerabilidades do Android.

Não é o fim do mundo

Seja como for, não há motivos para ficar preocupado ou esperar uma lentidão extrema no Chrome. A ideia é que qualquer uma das alternativas escolhidas pela empresa de Mountain View tenha um impacto mínimo na performance do programa.

Também não há prazo para que isso aconteça, o que garante que a Google possa estudar melhor cada um dos casos e entregar o melhor resultado possível aos usuários de seu navegador.

Fonte: TechRadar

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