5G: mais de 10 capitais brasileiras estão prontas para receber a tecnologia
Demais localidades devem atualizar suas legislações e infraestruturas para que todas as capitais ofereçam o 5G até julho deste anoBy - Igor Shimabukuro, 27 janeiro 2022 às 11:31
Pouco a pouco, o 5G vai se tornando uma realidade no Brasil. Embora diversos ajustes ainda sejam necessários, o Ministério das Comunicações informou na última quarta-feira (26) que 12 capitais brasileiras já estão prontas para receber a tecnologia.
Por prontas, entende-se que as cidades já possuem tanto a infraestrutura quanto a legislação necessárias para habilitar a quinta geração de internet móvel.
Dentre as cidades estão:
- Aracaju (SE);
- Brasília (DF);
- Boa Vista (RR);
- Curitiba (PR);
- Florianópolis (SC);
- Fortaleza (CE);
- Natal (RN);
- Palmas (TO);
- Porto Alegre (RS);
- Rio de Janeiro (RJ);
- São Paulo (SP);
- Vitória (ES).
As demais localidades ou estão parcialmente adaptadas, ou ainda se preparam para adequar leis municipais.
Todas as regiões terão de estar em conformidade com a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015) e com o Decreto nº 10.480/2020 para que a oferta do 5G nas capitais brasileiras seja concluída até 31 de julho deste ano.
5G: das capitais para os municípios
Após ser implementada nas capitais brasileiras, o 5G deve seguir para todos os 5.570 municípios brasileiros. Para isso, no entanto, será necessário a instalação de muito mais antenas.
Até o momento, a estimativa é de que centros urbanos devam ter uma antena para cada 100 mil habitantes. Para efeitos comparativos, será preciso um montante 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G.
Por falar nela, as empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também deverão trabalhar paralelamente em busca de ampliar a cobertura do 4G para 100% do território nacional.
Modernizar as legislações, já que os municípios devem ofertar a tecnologia até 2029, também é um entrave que deverá ser endereçado.
Vale ressaltar que fiscalização e regulamentação das antenas a ser instaladas no Brasil ficarão sob responsabilidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que deve participar de todo o processo de transição da atual rede para o novo padrão.
Fonte: Ministério das Comunicações
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