Twitter começa a pedir para que alguns funcionários demitidos retornem

Na semana passada, ao assumir o comando do Twitter após comprá-lo por US$ 44 bilhões, Elon Musk começou a fazer diversas mudanças na rede social. Talvez a decisão mais repentina, e que pegou muitas pessoas de surpresa, foi a demissão de 50% dos funcionários da empresa.

Agora, poucos dias depois do ocorrido, o Twitter está pedindo que alguns funcionários retornem. Segundo a Bloomberg, a empresa percebeu que alguns dos contratados eram essenciais para construir os recursos que Musk planeja trazer para a plataforma.

Uma dessas ideias é a inclusão de um recurso que permite aos usuários a adição de textos em formato longo. Atualmente, para isso, os usuários fazem as famosas threads, em que interligam vários tuítes para explicar uma história mais longa.

Musk não disse exatamente quando a novidade chega, mas disse que a ideia é acabar com as “capturas de tela do bloco de notas”, outra ideia usada por muitos usuários para a publicação de textos mais longos.

Imagem: rafapress/Shutterstock

Mas além dessa funcionalidade, Elon Musk parece não ter uma visão muito clara sobre o que planeja fazer com o Twitter, já que, na semana passada, disse ser contra suspensões vitalícias na plataforma, e que pretendia devolver o acesso a personalidades banidas da plataforma – como o ex-presidente Donald Trump.

Em contrapartida, ele também disse que suspenderá permanentemente os imitadores de conta, pessoas que se passam por outras na rede social, se esses usuários não se rotularem como paródia. A medida ocorreu depois que vários usuários verificados mudaram suas contas para se passarem por Musk.

Vale lembrar que mesmo antes da compra de Elon Musk, o Twitter já contava com regras rígidas sobre a situação – mas parece que o empresário pretende apertar ainda mais o cerco contra as contas do tipo.

Selo de verificado do Twitter por assinatura

Imagem: Jason Leung/Twitter/Unsplash

Por fim, o Twitter Blue, versão por assinatura da rede social, começou a testar no iOS a possibilidade de manter uma conta verificada pagando US$ 8 por mês (R$ 40 em conversão direta).

É possível observar que todos que se inscreverem no programa ganharão o selo de verificação, assim como pessoas famosas, empresas e políticos.

Mesmo com esses testes, ainda não se sabe quando a possibilidade chegará para todos. Isso fica claro porque, ao que parece, tudo ainda é experimental – e parece ter sido feito às pressas -, já que alguns usuários relatam que, mesmo assinando o serviço, o selo de verificação não foi exibido corretamente no perfil.

Via: Engadget