Uma das coisas fascinantes da internet é a possibilidade de conhecer e interagir com outros internautas por meio das redes sociais. Claro que essas plataformas também têm seus pontos negativos, mas suas essências de conectar indivíduos por meio de um site ou app seguem como uma das melhores criações já feitas.

Hoje em dia, a maioria das pessoas — ao menos a fatia que possui acesso à internet — já incorporou as redes sociais no cotidiano: uma mensagem de bom dia no WhatsApp, um desabafo ácido pelo Twitter ou mesmo algumas (boas) horas perdidas rolando o feed do Instagram.

Mas o que os mais jovens podem não saber é que esses sites/aplicativos badalados da atualidade não existiam há alguns anos. Aliás, muitos deles foram inspirados em ferramentas que fizeram sucesso em meados de 2000 e trouxeram melhorias à medida que a tecnologia avançou pelo mundo.

Seja você um internauta de longa data ou um indivíduo da Geração Alfa — que veio ao mundo a partir de 2010 —, vale relembrar (ou conhecer) cinco redes sociais que fizeram muito sucesso em épocas passadas e deixaram saudades.

5 redes sociais que já não estão mais entre nós

Orkut

Criado pelo engenheiro turco Orkut Buyukkokten em 2004, o Orkut era muito similar ao que é Facebook nos dias atuais. A plataforma do Google possibilitava gerenciar seu perfil, publicar fotos, enviar mensagens scraps públicos, homenagear amigos por meio de depoimentos e desbravar as inúmeras comunidades, é claro.

Orkut, uma das redes sociais antigas dos anos 2000

Imagem: Reprodução/Orkut.br

Com a ascensão do Facebook, a rede social perdeu força e foi desativada em 2014. A boa notícia é que o domínio foi reativado na última quarta-feira (27), com promessas de novidades pelo criador. Certamente milhões de pessoas estão com dedos cruzados torcendo por um retorno.

MSN Messenger

MSN Messenger, uma das redes sociais antigas dos anos 2000

Imagem: Reprodução

Se o WhatsApp é uma das redes sociais mais usadas no mundo, ela deve agradecer ao MSN. O mensageiro segue o mesmo conceito do app do titio Zuckerberg, mas com algumas diferenças: o foco do MSN era para computadores e usava os e-mails ao invés dos números de celular.

A ferramenta foi criada em 1999 pela Microsoft e deixou a internet em 2014, “substituído” pelo Skype. Em suma, o Messenger era um bate-papo extremamente simples e prático, que ganhou recursos (envio de fotos, emojis e plug-ins) e, principalmente, popularidade ao longo dos anos.

Flogão

O Flogão nada mais foi do que uma versão brasileira do icônico Fotolog (alô, emocores) — e eles deixavam claro ao usar a frase “O Fotolog do seu jeito” como slogan. Nada de muitos recursos: publicação de fotos, comentários, trilhas sonoras e títulos animados eram o foco.

Perfil da Anitta no Flogão, uma das redes sociais antigas dos anos 2000

Imagem: Reprodução

A plataforma até conseguiu uma boa marca de 25 milhões de acessos por mês durante seu ápice, mas não se adaptou aos moldes dos dispositivos móveis. O resultado foi um “adeus” aos usuários remanescentes em 2019.

Vine

Em 2013, o Vine surgiu como uma plataforma para alocar vídeos curtos — à la TikTok — e chegou a ser uma das redes sociais com maior ascensão naquele mesmo ano. Mas quando se fala em vídeos curtos quer dizer curtos mesmo, já que as mídias eram limitas a apenas seis segundos.

Aliado a limitação de tempo, a falta de integração com outras plataformas e a dificuldade em criar programas de monetização efetivos para os criadores de conteúdo fizeram com que a rede fosse encerrada três anos depois, em 2016.

Formspring

Formspring, uma das redes sociais famosas dos anos 2000

Imagem: Reprodução

A trajetória do Formspring foi quase a mesma de outras ferramentas dessa lista: ascensão rápida, desuso e desativação. Criada em 2009, a rede social chegou a ser considerada uma das plataformas mais inovadoras da época. No entanto, ela caiu no esquecimento dos usuários e foi desativada em 2013.

O site nada mais era do que uma página de perguntas anônimas, bem parecido com o Ask.fm. Nele, o perfil podia escolher quais dúvidas seriam respondidas, mas não tinha ciência sobre a autoria das perguntas.

Sentiu falta de alguma rede social na lista? Não esqueça de mencioná-la na seção de comentários.

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