O Oversight Board da Meta, conselho criado para recomendar e revisar decisões do Facebook e Instagram, anunciou nesta terça-feira (14) que vai analisar mais tipos de casos de moderação de conteúdo e deve acelerar algumas decisões, com a pretensão de expandir também o corpo de integrantes.

De acordo com o anúncio, o Oversight Board vai começar a publicar decisões de forma agilizada, avaliadas em até 48 horas após aceitação de um caso, enquanto outros podem levar até 30 dias. Em decisões padrão, as ações em relação à moderação de conteúdo, com revisão mais profunda, poderão chegar a 90 dias.

Oversight Board promete rever casos da Meta mais rapidamente

Imagem: Askarim/Shutterstock.com

“Vamos enfrentar mais os grandes desafios da moderação de conteúdo, e responder mais rapidamente em situações com consequências urgentes no mundo real”, disse o conselho em um post no blog, ao se referir à intensificação dos trabalhos.

Os casos expedidos, ao contrário das decisões padrão, serão analisados por uma parte do conselho e não serão considerados comentários públicos. Uma recente decisão do Oversight foi permitir que os usuários de redes sociais da Meta usassem a frase “morte a Khamenei” como forma de criticar Líder Supremo Ayatollah Ali Khamenei do Irã no contexto de protestos no país.

Além disso, o grupo vai publicar decisões sumárias para analisar casos em que a Meta mudou de posicionamento em relação à retirada de postagens do ar nas redes sociais. De acordo com o Oversight, a atitude poderá evitar erros semelhantes no futuro e podem ser úteis para pesquisadores e para a sociedade civil.

O conselho também anunciou na terça-feira a chegada do 23º membro, o professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade de Nova York Kenji Yoshino.

Aplicativos do Facebook e Instagram aparecem na tela de um smartphone

Imagem: Koshiro K/shutterstock.com

Desde a criação, no fim de 2020, o conselho de supervisão publicou 35 decisões de casos que incluem moderação de conteúdo, tomadas de decisões sobre manter ou reverter ações da empresa de mídia social.

 

Via Reuters

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