Gigante de eletrônicos com relevância no mercado global, a chinesa Hisense está, definitivamente, chegando ao Brasil. Na semana passada, a empresa realizou o lançamento da marca em solo brasileiro, o que marcou uma nova (e importante) expansão dos mercados de atuação — mais de 160 países ao todo.

Com TVs a laser, soundbars, refrigeradores, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos em seu portfolio, a Hisense desembarca em território brasileiro com uma missão ousada: compor o grupo das cinco maiores fabricantes no Brasil e tornar o país seu segundo maior mercado nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos.

“O Brasil é um dos mercados mais importantes na estratégia global da Hisense”, afirma David Gold, CEO das Américas (Norte, Centro e Sul). “Estamos confiantes que iremos atingir nosso objetivo, ancorados pela nossa experiência em inovação tecnológica e pelo apoio dos nossos parceiros no país”, completou.

É certo que a multinacional foi considerada uma das dez marcas chinesas mais conhecidas por cidadãos estrangeiros por seis anos consecutivos, mas rivalizar com as concorrentes já estabelecidas por aqui não será fácil. A saída? Apostar no carro-chefe: a TV a laser.

TV a laser — e com imagens em 4K

Apresentada no evento de lançamento, a TV a laser tem tudo para ganhar o coração dos brasileiros. A começar pelo fator novidade, já que o modelo de televisor tradicional é substituído por um sistema de tela e projetor que, por conta da tecnologia laser, pode ficar a uma curta distância da parede.

Hisense Laser TV

Imagem: divulgação/Hisense

Como resultado, o usuário poderá desfrutar de imagens em 4K em uma super tela de até 120″ que elimina distorções por conta de sua tecnologia pancromática RGB de última geração. O aparelho da Hisense também tem baixa luz azul e é livre de cintilação, garantindo conforto para os olhos e reduzindo a fadiga ocular.

Vale destacar, no entanto, que TVs tradicionais (ULED, QLED e UHD) também farão parte do portfólio da marca.

Hisense terá fabricação nacional

Resta saber se a Hisense vai conquistar o espaço desejado no mercado brasileiro. Mas a empresa já tem um plano traçado para isso: importar produtos da China e Europa em um primeiro momento, seguido de produções diretamente da Zona Franca de Manaus e, posteriormente, construir plantas fabris aqui no Brasil.

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