Por menor que seja a operação, minerar criptomoedas gasta muita energia elétrica o que, consequentemente, reduz os ganhos. Nos Estados Unidos, algumas operações de mineração resolveram cortar esse gasto de uma forma bastante radical.

Acredite, já tem empresa de mineração de criptomoedas se instalando dentro de usinas por lá. Tudo pela caça de uma energia mais barata, ou melhor, a tal “energia ociosa”.

Essa energia excedente é normalmente encontrada em uma usina ou até em instalações abandonadas com acesso a fontes de energia primárias.

O movimento é cada vez maior. A empresa de mineração de criptografia Core Scientific se instalou recentemente em uma antiga fábrica da Levi’s que tinha acesso quase exclusivo a uma barragem hidrelétrica próxima. Já a Greenidge Generation preferiu comprar uma usina inteira de energia a gás para sustentar suas operações.

Mineradores de criptomoedas compram velhas usinas de energia nos EUA

Hangar da época da Segunda Guerra no Texas foi convertido em uma mina de bitcoin – Imagem: Compute North

Há ainda algumas operações instaladas em armazéns abandonados, moinhos, hangares de aviões, fábricas, siderúrgicas e por aí vai… O que interessa é encontrar um grande espaço aberto com muita ventilação para conectar centenas (ou milhares) de servidores a fontes baratas de energia usando a infraestrutura local.

Com preocupações ambientais, alguns estados norte-americanos – como Nova York, por exemplo – tentaram impedir a invasão dessas empresas de mineração. Mas se na Big Apple eles não são bem-vindos, em outros lugares como Texas, Kentuchy e Dakota do Sul, os mineradores são recebidos de braços abertos.

E conforme essas empresas começam a tomar conta de lugares antigos e, às vezes até abandonados, o cenário das antigas indústrias americanas começa a ganhar vida novamente – desta vez, com equipamentos mais tecnológicos e menos mecânicos.

Fonte: Curbed

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