Meta demite mais 6.000 funcionários; 21 mil pessoas foram mandadas embora desde novembro
Em mais uma rodada de demissões previamente anunciadas por Mark Zuckerberg, a Meta totaliza 21.000 funcionários demitidos no que chama de “Ano da Eficiência"By - Cesar Schaeffer, 25 maio 2023 às 17:05
A Meta realizou sua última rodada de demissões em massa nesta quarta-feira (24). Mais 6.000 funcionários da empresa foram dispensados.
Os cortes, anunciados em novembro do ano passado, quando o CEO Mark Zuckerberg mandou embora outros 11.000 trabalhadores, fazem parte do chamado “Ano da Eficiência” da empresa, no qual a companhia será reestruturada para economizar dinheiro e nivelar a estrutura da organização.
Depois da primeira onda de demissões no ano passado, Zuckerberg anunciou, em março, que cortaria 10.000 empregos em duas rodadas: uma no final de abril e outra no final de maio.
A reestruturação da Meta
Além de cortar esses 21.000 empregados, a Meta também congelou cerca de 5.000 vagas abertas. Assim, o quadro global foi reduzido em cerca de 25% desde novembro, quando a empresa tinha 87.000 empregados.
“Desde que reduzimos nossa força de trabalho no ano passado, um resultado surpreendente é que muitas coisas foram mais rápidas”, escreveu Zuckerberg em seu blog em março.
Curioso é que ao mesmo tempo em que milhares de pessoas deixam seus trabalhos, a empresa anteriormente conhecida como Facebook gastou US$ 13,7 bilhões no ano passado no Reality Labs, o departamento de desenvolvimento do metaverso.
“Desenvolveu-se uma narrativa de que, de alguma forma, estamos nos afastando do foco na visão do metaverso, então só quero dizer de antemão que isso não é preciso”, disse Zuckerberg em uma teleconferência trimestral no mês passado. “Temos nos concentrado na IA e no metaverso, e continuaremos a fazê-lo.”
Em paralelo, a Meta trabalha em seus próprios chips personalizados e em um supercomputador para dar suporte à pesquisa de inteligência artificial em larga escala. A iniciativa pode colocar ao império de Zuckerberg lado a lado com gigantes como Google e Microsoft, que já possuem seus próprios supercomputadores.
Via: TechCrunch
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