A inteligência artificial (IA) venceu… mais uma vez! Sim, a tecnologia já superou adversários humanos em jogos como xadrez e também no videogame. Aliás, quando o assunto é processamento e análise de dados para tomadas de decisões, a IA já se mostrou capaz de superar seus criadores. A gente só não tinha perdido (ainda) no campo da habilidade física. Mas, adivinha… perdemos de novo!

Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH) criaram um robô controlado por um algoritmo de inteligência artificial com a missão única de aprender a jogar um popular jogo de labirinto. O objetivo é simples: controlando dois botões giratórios, equilibrar a bolinha do início ao fim do trajeto sem deixar que ela caia nos buracos do tabuleiro.

Olhando até parece fácil. Nem tanto… A ciência explica a dificuldade de atingir o objetivo do jogo: requer habilidades motoras finas, raciocínio espacial e, claro, muita prática. Sim, o treino pode levar à perfeição ou próxima dela.

E foi assim, com muito treino, que o robô CyberRunner surpreendeu. Equipado com dois motores, uma câmera e um computador, ele é capaz de jogar como qualquer pessoa – ou quase isso.

IA vence humanos pela primeira vez em jogo de habilidade física

Imagem: Instituto Federal de Tecnologia de Zurique

O robô também foi treinado e aprendeu com sua própria experiência. Nesse sentido, os pesquisadores do ETH se apoiaram nos recentes avanços da aprendizagem por esforço, que permite que algoritmos de inteligência artificial possam tomar decisões e escolher repetir potenciais comportamentos bem-sucedidos.

IA vence humanos pela primeira vez em jogo de habilidade física

Imagem: Instituto Federal de Tecnologia de Zurique

Foram 6 horas de prática para o CyberRunner quebrar o recorde mundial estabelecido por Lars Göran Danielsson que, em 2022, completou todo o trajeto do jogo sem deixar a bolinha cair em 15,41 segundos. O robô alimentado por IA foi 6% mais rápido e completou o jogo em 14,48 segundos, como mostra o vídeo abaixo.

E quando a IA tenta roubar?!

Por último, vale dizer que durante o processo de aprendizagem o robô se aproximou das táticas humanas de outra forma e encontrou maneiras de trapacear. Mas os criadores do projeto interviram para ensinar o CyberRunner a não pular partes do labirinto.

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