A Amazon está com planos para tornar as experiências com a Alexa muito mais divertidas — e nostálgicas. A ideia da big tech é desenvolver um sistema para permitir que a assistente virtual imite a voz de qualquer pessoa após ouvir menos de um minuto de áudio.

Segundo Rohit Prasad, vice-presidente sênior da Amazon, o recurso tem como objetivo “fazer as memórias durarem”, especialmente após perdas de pessoas que amamos. Dessa maneira, a Alexa pode matar a saudade de parentes distantes ou mesmo “reviver” (na memória) indivíduos que já se foram.

Um vídeo apresentado em uma conferência da Amazon na última quarta (22) ilustrou bem o recurso. Após uma criança perguntar “Alexa, a vovó pode terminar de ler o Mágico de Oz?”, a assistente virtual confirmou o comando e mudou sua voz, falando suavemente e de uma forma menos robótica.

Alexa

Imagem: Lazar Gugleta/Unsplash

Ainda de acordo com Prasad, o objetivo da Amazon para sua assistente virtual é a “inteligência generalizável”, ou seja, a capacidade de adaptar-se aos ambientes do usuário e aprender novos conceitos com pouca entrada externa.

Futuros recursos de áudio da Alexa: bom ou ruim?

Imitar a voz de um indivíduo pode trazer valores sentimentais interessantes, mas também implica em riscos. Muitos temem que o recurso seja utilizado para disseminar deepfakes políticos ou coisas do tipo, o que certamente colocaria a big tech diante das autoridades.

Resta saber se a Amazon tem alguma carta na manga para lidar com essas críticas ou se pensará em algo até o lançamento do produto, cuja data segue como incógnita.

Via: Reuters

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