Assinaturas móveis de 5G devem ultrapassar 1 bilhão em 2022, prevê Ericsson
Crescimento global do 5G é puxado, principalmente, por novos usuários na China e na América do NorteBy - Cesar Schaeffer, 21 junho 2022 às 15:55
O 5G vai atrasar no Brasil, mas segue conquistando novos usuários diariamente em todo o mundo – principalmente na China e na América do Norte. Nesta terça-feira (21), a Ericsson revelou que espera que as assinaturas móveis globais de 5G ultrapassem 1 bilhão ainda em 2022.
Acredite, poderia ser ainda melhor. Segundo relatório de mobilidade da empresa sueca, a invasão da Ucrânia pela Rússia e uma economia global mais fraca reduziram a estimativa para o ano em cerca de 100 milhões de assinaturas.
Adoção 5G no mundo
Durante o primeiro trimestre de 2022, o 5G ganhou 70 milhões de novas assinaturas e já soma 620 milhões de usuários em todo o mundo. A estimativa é que esse número cresça para 4,4 bilhões nos próximos cinco anos (2027).
Se a Ericsson acertar sua previsão e realmente chegarmos a 1 bilhão de assinantes 5G ainda este ano, a tecnologia de quinta geração de banda larga móvel atingiria a marca dois anos antes do 4G, que só chegou a 1 bilhão de assinantes 10 anos após seu lançamento.
América do Norte, China e Índia
Além da oferta de aparelhos mais acessíveis compatíveis com a tecnologia, o crescimento do 5G é puxado principalmente por duas regiões. “A China adicionou cerca de 270 milhões de usuários em 2021 em comparação com a América do Norte, que adicionou 65 milhões”, observou Peter Jonsson, editor executivo da Ericsson.
A Índia, que está em processo de leilão das faixas de frequência do 5G, deve contribuir para o aumento de assinantes a partir do final do ano. “Esperamos cerca de 30 milhões de assinantes 5G na Índia em 2022 e cerca de 50 milhões em 2023”, completou Jonsson.
5G no Brasil
No início do mês, o Conselho Diretor da Anatel informou sobre um adiamento da implementação da tecnologia por aqui em 60 dias.
Previsto para chegar oficialmente ao Brasil em 31 de julho, a frequência de quinta geração agora só deve desembarcar por aqui em meados de setembro – embora não seja possível garantir o cumprimento do novo prazo.
Esse movimento aconteceu porque, segundo a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz, os impactos da Covid-19 ainda podem ser sentidos na indústria, fazendo com que se tenha escassez de componentes para implementação da tecnologia de quinta geração.
Via: Reuters
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