App estilo ‘Twitter’ desenvolvido pela Meta pode ser lançado em junho

O Twitter pode ganhar um novo rival até o final de junho. Isto porque a Meta pode lançar o aplicativo voltado para texto do Instagram no período indicado – ou ao menos é o que sugere Lia Haberman, professora e especialista em Marketing da Universidade da Califórnia (UCLA), que compartilhou capturas de tela da nova rede social.

O slide compartilhado por Haberman não revela qual é o nome do aplicativo de texto, mas sabe-se que o nome interno do projeto é Barcelona (ou, alternativamente, codinome P92). Segundo ela, o app funciona de forma independente, mas os usuários poderão usar o mesmo login e senha do Instagram e os seguidores, identificação e biografia são transferidos para a nova rede social.

O app permite fazer publicações de até 500 caracteres e conta com suporte a links e vídeos anexados. Um feed com as publicações em texto será exibido e parece uma mistura de Twitter com Instagram. A Meta informa ainda que a rede social vem “equipada com configurações para controlar quem pode te responder e te mencionar”.

Imagem: Twitter/Lia Haberman/Reprodução

Uma das maiores diferenças, ao que tudo indica, é que o novo aplicativo de texto será descentralizado, sendo “compatível com outros aplicativos, como o Mastodon”. Isso significa que os usuários de outras redes sociais “poderão pesquisar, seguir e interagir com seu perfil e conteúdo se você for público, ou se for privado e aprová-los como seguidores”.

O novo aplicativo da Meta significa o fim do Twitter?

Não necessariamente, mas, de acordo com um novo levantamento, desde que Elon Musk assumiu a liderança do Twitter em 2022, os usuários mais ativos da rede – os chamados “top users” – reduziram o volume de postagens em cerca de 25%. Além disso, 6 a cada 10 usuários admitiram que “tiraram férias” do app e, destes, um quarto não pretende retornar à rede social no próximo ano.

Isso significa que a chegada de uma nova rede social com propósito parecido com o do Twitter, mas gerenciado pela Meta, que detém os direitos sobre Facebook, WhatsApp e Instagram, pode tornar o aplicativo de texto em uma alternativa popular – diferente do Koo, Mastodon ou BlueSky, que ainda não conquistaram o grande público.