Modo anônimo do Google Chrome é acusado por não ser realmente privado
Procurador-geral do estado do Texas fala sobre práticas enganosas de rastreamento de localização em função "anônima" do navegador do GoogleBy - Liliane Nakagawa, 23 maio 2022 às 20:50
O modo anônimo do Chrome, do Google, está sendo acusado pelo Procurador Geral do Texas Ken Paxton por coletar dados de usuários que usam o recurso do browser por entenderem que a navegação neste modo é realmente privada.
Esta não é a primeira vez que um estado norte-americano abre uma ação judicial contra o Google por alegar práticas enganosas de rastreamento de localização que invadem a privacidade dos usuários. O estado do Texas se juntou a outros estados como Indiana, Washington e o Distrito de Columbia em janeiro.
A ‘navegação privada’ ou modo anônimo é uma função dos navegadores web que, segundo Paxton, implica ao serviço não rastrear o histórico ou atividade de geolocalização.
De acordo com a ação, o Google oferece a opção ‘modo incognito’ que sujeitaria a inclusão de “visualização de sites altamente pessoais que poderiam indicar, por exemplo, seu histórico médico, persuasão política ou orientação sexual”. Ou mesmo apenas para comprar um presente surpresa sem que o destinatário seja avisado pelos anúncios direcionados”.
“Na realidade, o Google coleta de forma enganosa uma série de dados pessoais mesmo quando um usuário se admitido no modo Incógnito”, adiciona a ação.
Google continua a rastrear usuários mesmo quando eles procuram evitá-lo
Em defesa, a gigante das buscas disse na quinta-feira (19) que o processo de Paxton é novamente “baseado em reivindicações imprecisas e afirmações desatualizadas sobre nossas configurações”. Sempre incorporamos recursos de privacidade em nossos produtos e fornecemos controles robustos para os dados de localização”.
Anteriormente, o procurador alegou que a empresa enganou usuários ao continuar rastreando a localização, mesmo quando eles procurava evitá-las. De acordo com ele, ao desligar o “Histórico de Localização” do Google, o navegador informa aos usuários que “os lugares para onde você vai não serão mais armazenados”.
Em janeiro, um juiz no Arizona julgou as alegações sobre a empresa da Alphabet enganar os usuários com configurações pouco claras de rastreamento de localização em smartphones.
Via Reuters
Comentários