Apps no Google Play terão de fornecer opção para exclusão de contas e dados

Excluir determinado aplicativo não necessariamente significa eliminar os dados dessa ferramenta. Mas isso, em breve, vai mudar, já que o Google acaba de anunciar novas diretrizes de privacidade para os apps alocados na Play Store.

Em publicação no seu blog oficial nesta quinta-feira (6), a big tech informou que os desenvolvedores de apps alocados em sua plataforma terão de fornecer uma opção clara para que o usuário consiga excluir contas e dados dentro e fora do aplicativo.

Imagem: divulgação/Google

A ideia é criar uma experiência mais intuitiva para melhor educar os usuários sobre os controles de dados disponíveis. E com isso, o usuário Android não precisará reinstalar determinado aplicativo somente para excluir as informações de sua conta.

As novas diretrizes do Google também habilitará exclusões parciais de outros dados (como histórico de atividades, fotos e vídeos) somente quando aplicável. Já informações retidas por motivos legais ou de segurança deverão ser divulgadas de maneira clara ao usuário.

Google segue os mesmos passos da Apple

A nova política da dona do Android segue o mesmo padrão adotado pela Apple. Vale lembrar que, desde o ano passado, a gigante da maçã determinou que qualquer app do iOS deveria oferecer um método para excluir as contas dos usuários nos aplicativos.

Mas vale também destacar: a medida adotada pelo Google é anunciada meses depois dos rótulos de privacidade e segurança da Play Store se tornarem alvos de críticas, visto que subnotificavam a quantidade de informações que os serviços compartilhavam com entidades terceirizadas.

Segundo a gigante de buscas, os desenvolvedores terão de responder a um questionário sobre exclusão de dados até 7 de dezembro deste ano. Com isso, os usuários do Google Play poderão observar as alterações nas listagens da plataforma já no começo de 2024.

Quem precisar de mais tempo poderá solicitar uma extensão. Mas a data limite para se adequar à nova política é 31 de maio de 2024.

Via: TechSpot