A Microsoft liberou um relatório técnico onde afirmou ter sido vítima de um ataque de negação direta de serviço (DDoS) no começo de junho – ataque este que derrubou o cliente de e-mails e calendário Outlook e a plataforma de armazenamento de arquivos na nuvem OneDrive.

Os serviços, já restaurados, foram “momentaneamente paralisados”, segundo a Microsoft, mas relatos de usuários sobre os ciberataques estimam que cerca de 18 mil usuários foram afetados e a situação toda durou em torno de 24h. No entanto, a Microsoft não informou se foi ela quem fechou as brechas ou se os hackers simplesmente “tiraram o time de campo”.

Banner mostra o pacote de serviços de hospedagem Onedrive, da Microsoft, que foi vítima de ciberataque recente

Imagem: Microsoft/Reprodução

O ciberataque à Microsoft pode ter vindo da Rússia

Segundo o relatório divulgado pela empresa, a Microsoft rotulou os ataques como “Storm-1359”. Pelas categorizações emitidas pela própria empresa, “Storm” (“Tempestade”, na tradução literal) refere-se a um ciberataque conduzido por atores que ainda não se identificaram ou que não estejam afiliados a nenhum grupo hacker majoritário.

O grupo em si se identificou como “Anonymous Sudan”, mas nenhum membro teve seu nome divulgado. O Engadget cita relatos anônimos de que o grupo – cujo nome se traduz para “Sudão Anônimo” – na realidade não tem nenhuma relação com o país do norte da África…mas sim com a Rússia.

O Anonymous Sudan é relativamente conhecido na cena hacker por promover retóricas anti-muçulmanas, mas os laços supostamente mantidos com a Rússia, naturalmente, não são comprovados.

De acordo com a Microsoft, o ciberataque não comprometeu a informação pessoal nem as credenciais ou segurança de nenhum usuário.

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