Cibersegurança: funcionário remoto e nuvem são considerados de ‘alto risco’ para organizações
Cyber Risk Index revelou ainda que a América Latina é apontada como localidade com o maior risco global de empresas serem atacadasBy - Liliane Nakagawa, 5 junho 2022 às 9:03
Funcionários remotos, celulares e computação em nuvem estão entre os fatores em infraestrutura de TI que mais preocupam as organizações, aponta a edição mais recente do Cyber Risk Index – CRI (Índice Global de Risco Cibernético), que calcula a lacuna entre a atual postura de segurança das organizações e quão preparadas elas estão para enfrentar ataques cibernéticos.
Na pesquisa realizada pela parceria entre a Trend Micro e a Ponemon Institute a computação em nuvem, por exemplo, recebeu uma pontuação de “alto risco” na América Latina, acompanhada de três outros fatores de infraestrutura que mais preocupam as empresas quando o assunto é segurança da informação: o trabalho remoto e aplicativos de terceiros. Essa preocupação destaca o período da pandemia de Covid-19, que aumentou a superfície de ataque e desafiou ao mesmo tempo as empresas a investirem mais em segurança cibernética da organização.
Na América Latina, o CRI apontou que as empresas localizadas nesta região têm maior risco de serem invadidas. De acordo com o índice, a localidade alcançou -0,20, enquanto que a média mundial foi definida em – 0,04, número já considerado de risco elevado.
Assim, 76% delas acreditam que sofrerão alguma invasão nos próximos 12 meses: 25% teriam dito que é “muito provável”; entre as empresas norte-americanas, esse percentual saltou para 34%.
O estudo ouviu mais de 3.400 CISOs e gerentes de TI na Ásia-Pacífico, na Europa, na América Latina e América do Norte. Entre eles, 84% afirmaram ter sofrido um ou mais ataques cibernéticos bem-sucedidos no período de 12 meses; 35% admitiram ter passado pela experiência por sete ou mais vezes.
Entre as ameaças mais preocupantes, eles destacaram o ransomware, phishing e engenharia social, e ataque de negação de serviço (DoS), as quais geram violação ou roubo de dados, custos com especialistas externos, danificam equipamentos e provocam a rotatividade de clientes.
“As organizações enfrentam desafios de segurança todos os dias, desde vulnerabilidades de software, violações de dados, até ataques de ransomware e muito mais”, disse Larry Ponemon, presidente e fundador do Instituto Ponemon. “A pesquisa semestral tem sido um tremendo trunfo na avaliação do cenário de risco cibernético, em rápida evolução, ajudando as organizações a melhorar a prontidão de segurança e orientando o planejamento estratégico”.
Com informações de Trend Micro e Convergência Digital
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