[Review] Super Crazy Rhythm Castle é inventivo e tem um dos melhores cooperativos do ano

À primeira vista, Super Crazy Rhythm Castle chama a atenção por seus personagens malucos e ambientação bizarra – mas, felizmente, o game vai além disso.

O blog KaBuM! passou os últimos dias mergulhado nesse fascinante jogo, que parece ser uma mistura de Guitar Hero com Overcooked, e te conta se vale a pena.

A loucura do rei Ferdinand

Imagem: Konami

O jogador – ou jogadores, já que o game pode ser jogado de maneira cooperativa – se encontra em meio a um castelo maluco, controlado pelo rei Ferdinand, que parece ter enlouquecido.

Cabe ao personagem principal vencer os desafios propostos pelo monarca maluco e tomar sua coroa. Para isso, uma série de provas baseadas em ritmo devem ser vencidas.

Imagem: Konami

É aqui que o Luiz adolescente se sentiu em casa. Minhas intermináveis horas de Guitar Hero serviram para me preparar para o que Super Crazy Rhythm Castle oferece.

Ao andar pelo castelo para livrar NPCs das garras do rei tirano, os jogadores acessam salas que oferecem desafios rítmicos que podem ser completados – seja com 3 ou 4 notas, dependendo da dificuldade escolhida.

No entanto, as coisas não são tão simples assim. Isso porque, em meio às músicas, desafios das salas são ativados.

Imagem: Konami

Alguns destaques ficam para o momento em que as notas mostradas começam a girar, o que desafia os reflexos dos jogadores, e para quando raízes impedem o jogador de tocar as notas exibidas.

Tarefas extras

Imagem: Konami

Como citado, durante as músicas, os jogadores precisam cumprir algumas tarefas: seja eliminar raízes de plantas, alimentar pássaros com pedras preciosas (?!) ou evitar ser atacado.

Tudo isso fica mais fácil de fazer jogando de maneira cooperativa. No entanto, jogando sozinho é possível realizar tudo isso, embora seja ainda mais desafiador e exige reflexos rápidos para saber o que fazer.

Ao fim de cada segmento, há uma batalha contra uma espécie de chefe. É aí que todas as habilidades de jogador serão testadas – principalmente para aqueles que jogam solo.

Outro destaque do game, fora as salas com os desafios, é a exploração do castelo. É comum perambular pelas grandes salas em busca de desafios, pequenos puzzles e itens secretos.

Imagem: Konami

Tudo isso é encorajado por um visual maluco, que parece saído de uma versão bizarra de Alice no País das Maravilhas.

Trilha sonora boa, mas nem tanto

Imagem: Konami

A trilha sonora do jogo é muito interessante, algumas melodias grudam na cabeça de tal maneira, que é normal se pegar cantarolando mesmo após o fim de cada nível.

No entanto, um problema disso é que a maioria das canções parece licenciada de um banco de dados livre de direitos autorais. Isso fica mais evidente conforme se avança na história, já que algumas se repetem, o que pode comprometer a experiência.

Imagem: Konami

Pelo escopo do game, não dá para esperar algo muito diferente disso. Porém, por ser um título com a Konami por trás, a expectativa era de que algumas canções de jogos clássicos fossem licenciadas para o uso.

A empresa até adicionou os temas de Castlevania e Gradius, mas não há nada mais que isso.

Conclusão de Super Crazy Rhythm Castle

Imagem: Konami

Super Crazy Rhythm Castle tem uma boa trilha sonora, cenários chamativos, muita diversão e sensação de frescor. No entanto, tenha em mente que a experiência não é tão divertida quanto poderia ser quando jogada de maneira solitária.

Quem conseguir juntar um grupo de amigos para aproveitar o multiplayer, com certeza aproveitará muito mais o que o game pode oferecer – e até, quem sabe, arrumar algumas inimizades.

Vale lembrar que o game está disponível para Nintendo Switch, PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X.