“Silt” é um jogo independente criado pelo Spiral Circus e lançado pelo Fireshine Games que coloca o jogador para resolver quebra-cabeças no fundo de um abismo oceânico. Com elementos de aventura, esse Limbolike – esse termo existe? – oferece exploração e, caso você tenha talassofobia, um certo desconforto.

De qualquer forma, é um jogo que merece destaque justamente pelas mecânicas. Quer saber o que achamos? Confira nossa análise completa.

História

Silt

Imagem: Divulgação

“Silt” coloca os jogadores na pele de um mergulhador que se vê preso por uma corrente no fundo do mar. Em certo momento – e usando algumas das mecânicas mais legais da aventura – ele se solta e tem de desvendar mistérios há muito tempo esquecidos.

Para isso, o jogador deve explorar os cenários em meio a criaturas perigosas e muitos puzzles para serem resolvidos.

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A proposta é simples – e não é nesse quesito que o jogo se destaca -, embora o game apresente muitas perguntas que deixam o jogador curioso para chegar ao final e entender tudo o que aconteceu.

No entanto, mesmo com o fim dos créditos, algumas questões ficam sem resolução – como a forma com que o mergulhador foi parar na situação descrita no começo. De qualquer forma, a ideia é contemplar o game ao mesmo tempo em que quebra-cabeças são resolvidos para prosseguir.

Mecânicas

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Imagem: Divulgação

É nas mecânicas que “Silt” se destaca. Apesar de o mergulhador não contar com muitas habilidades – apenas nadar mais rápido ao pressionar um botão de ação -, há uma segunda ferramenta que conduz o jogo todo: a “possessão”.

Sim, foi isso mesmo que você leu. O jogador pode possuir criaturas marinhas das mais diversas para ajudar a resolver os enigmas. São peixes, tubarões, arraias e crustáceos que, usando suas características, podem cortar cordas, abrir passagens e quebrar máquinas.

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Isso diversifica o gameplay e traz uma sensação de desafio, já que, além de explorar o cenário para encontrar a melhor forma de prosseguir, o jogador tem de saber como usar esses personagens quando possuídos.

No entanto, como nem tudo é perfeito, o jogo esbarra em controles pouco precisos em alguns momentos – isso, claro, considerando que o personagem está submerso o tempo todo.

Cenários

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Imagem: Divulgação

Os cenários são de tirar o fôlego. Lembra da talassofobia? Ela pode estar presente em diversos momentos, já que é comum se ver em uma imensidão sem nada – pelo menos até que os desafios daquele local apareçam.

De qualquer forma, é interessante vagar pelas paisagens em busca de qual caminho seguir ou de quais animais possuir para superar as dificuldades.

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Os chefes são basicamente criaturas gigantes que, na maioria das vezes, ocupam toda a tela e exigem certo raciocínio rápido dos jogadores para vencê-los.

Ao transitar por alguns lugares, há estruturas curiosas e algumas até bastante interessantes. Portanto, se prepare para tirar muitas capturas de tela de momentos que chamam a atenção.

Conclusão

“Silt” não é um jogo longo, portanto, não há muito o que se debater sobre ele. De qualquer forma, com seu foco em quebra-cabeças, os quatro atos da história são bastante interessantes e os chefes bastante intimidadores – porém, não muito difíceis.

O game é um ótimo passatempo e uma boa pedida para quem procura um título diferente e com uma identidade própria.

“Silt” está disponível para Nintendo Switch, PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X.

O jogo foi analisado a partir de uma chave enviada pela Fireshine Games para PlayStation 5.

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