[Review] Com proposta interessante, KarmaZoo é uma grata surpresa

KarmaZoo surgiu com a proposta de oferecer uma aventura cooperativa em que os jogadores devem se ajudar para superar desafios. Por mais que seja um jogo relativamente simples, o título tem seu charme e pontos positivos – e é isso que vamos destacar nos próximos parágrafos.

História

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

O jogo começa com os jogadores assumindo a forma de pequenas bolhas, que estão presas em um misterioso reino. O início é conduzido por um narrador que contextualiza tudo e ensina as mecânicas básicas – que são andar, pular e até cantar.

No entanto, quando o tutorial é encerrado, os jogadores são jogados no mundo de KarmaZoo e devem coletar Karma para conseguir sair daquele local. A ideia é superar as fases junto de outros jogadores – ou de amigos.

O interessante é que uma premissa tão básica abre um mundo de possibilidades, principalmente para quem está começando e ainda não dominou as mecânicas do título. Isso porque, conforme acumula Karma, mais espíritos de personagens são desbloqueados e novas habilidades também.

Moldando as fases de acordo com os personagens

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

E por falar em personagens, as fases são geradas aleatoriamente com base nos jogadores presentes no time. Isso porque cada um deles possui habilidades diferentes – a coruja pode planar por um tempo, enquanto o sapo consegue saltar mais alto, por exemplo.

Portanto, cada fase vai apresentar desafios únicos, voltados para aquela configuração de personagens. O que torna tudo bem interessante e diversificado – isso se o grupo tiver vários personagens desbloqueados.

Isso porque, para desbloquear novos personagens, é necessário gastar Karma. No começo, fazer isso é bem difícil e, por conta disso, repetições devem acontecer, o que também vai tornar as fases repetitivas, já que os obstáculos devem ser os mesmos.

Jogar com aleatórios pode ser frustrante

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

Depois de entendidas as mecânicas, chegou a hora de ir para o mundo de KarmaZoo e jogar para valer – e é aí que as coisas se complicam.

As fases possuem tempo para serem concluídas, o que torna tudo ainda mais difícil, já que você provavelmente vai jogar com um monte de pessoas aleatórias, sem qualquer comunicação ou forma de guiá-los para o que fazer.

Caso esteja em grupo, é possível se reunir em algum serviço de bate-papo. Com isso, as coisas ficam ligeiramente mais simples, embora ainda seja difícil por conta do tempo – mas, felizmente, as risadas são garantidas.

A comunicação, no entanto, pode ser feita por meio de emojis desbloqueados durante a jogatina. Eles não ajudam muito, embora deem alguma direção do que fazer, mesmo que o time seja desorganizado.

Trilha sonora e recursos visuais

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

Apesar de ver apenas o que está dentro da sua bolha, KarmaZoo tem seu charme. Isso fica claro na variedade de cenários disponíveis e como eles se interligam.

Andar e admirar a paisagem, ao mesmo tempo em que desvia de perigos, não é uma tarefa fácil, mas é bastante recompensadora e interessante.

Além disso, a trilha sonora é um show à parte e a ambientação, com os diferentes sons emitidos pelas formas de vida, dão um toque especial à jogatina.

Conclusão de KarmaZoo

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

O game é uma aventura interessante e inspiradora, com uma proposta bastante inovadora. Depender de pessoas aleatórias pode ser bem complicado no começo, mas isso traz graça para o jogo.

Com cenários bonitos, mas com fases repetitivas no começo, KarmaZoo consegue cativar o jogador, ao mesmo tempo em que o instiga a continuar para ver o que mais sua narrativa pode oferecer.

Imagem: Reprodução/Devolver Digital

Vale lembrar que o game está disponível para Nintendo Switch, PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X com esquema cross-plataforma, que permite jogar com amigos independente da plataforma.

Para realização deste review, o blog KaBuM! recebeu uma chave de PlayStation 5 diretamente da Devolver Digital, publisher do game.