[Preview] Oxenfree 2: Lost Signals tem narrativa intrigante e interações incríveis

Eu nunca havia jogado Oxenfree antes, então ter o primeiro contato com essa série de jogos por meio de sua sequência direta me pareceu um desafio a princípio. Felizmente, eu não poderia estar mais errada, pois quando sentei em um sofá do Summer Game Fest: Play Days para testar Oxenfree 2: Lost Signals, me vi cativada pelos visuais e pelas interações.

Oxenfree 2: Lost Signals é uma história completamente nova e com personagens inéditos, então, não se preocupe caso você passe por uma situação parecida com a minha. Pode ir sem medo diretamente na continuação, se assim desejar. Ainda assim, a narrativa não é completamente independente do primeiro Oxenfree — e, curiosamente, quem decide isso é o jogador.

De acordo com os próprios desenvolvedores do Night School Studio, o segundo game se passa cinco anos após os eventos do primeiro Oxenfree, com Riley Poverly como protagonista. Ela retorna à cidade costeira de Camena onde nasceu para investigar misteriosos sinais e ondas eletromagnéticas que, repentinamente, começaram a causar interferência em equipamentos elétricos e de rádio, incluindo aviões e televisões.

Contudo, o jogador pode traçar uma história independente do primeiro Oxenfree ou escolher mergulhar mais a fundo na trama do original. Isso porque é você quem moldará cada etapa da narrativa por meio de escolhas, e a maneira como decide lidar com os eventos sobrenaturais em questão, pode alterar para sempre o futuro.

As escolhas acontecem principalmente por meio de conversas e escolhas de diálogo, e isso fica perceptível em poucos minutos de jogo. No início da demonstração, fui conduzida a controlar Riley e precisei dialogar bastante com dois personagens centrais: Evelyn (por meio de um walkie-talkie) e Jacob Summers, um faz-tudo local bastante amigável e carinhoso com animais.

Ele foi contratado para ajudar a protagonista em sua missão de instalar e configurar transmissores de rádio pela ilha, para que os pesquisadores consigam coletar e analisar dados sobre as estranhas ondas eletromagnéticas que estão afetando a região. E enquanto as interações com a animada Evelyn simulavam um tutorial, as conversas com Jacob eram mais voltadas para amenidades, o que deixou a aproximação entre o faz-tudo e Riley mais natural.

Outra característica muito legal em Oxenfree 2: Lost Signals é a possibilidade de interagir com portas, cartazes e objetos enquanto Riley está andando e conversando no walkie-talkie. Inclusive, achei muito fascinante como os diálogos pareciam extremamente reais.

Em determinado momento, enquanto Evelyn me explicava sobre a missão, por exemplo, fiz com que Riley interagisse com alguns cartazes em um mural. A protagonista fez comentários sobre o que viu por cima da fala da garota no walkie-talkie. Então, assim que Evelyn terminou uma parte de sua sentença, ela respondeu à Riley acrescentando alguma informação ao assunto, e depois voltou ao tópico original da conversa. Tudo soou extremamente verossímil!

Além de visualmente bonito — com bolhas coloridas de diálogo flutuando na tela — o sistema de conversas pelo walkie-talkie também garante que o jogador consiga descobrir informações úteis sobre os mistérios de Camena. Você pode pedir dicas ao entrar em contato com pessoas-chave, por exemplo, ou ignorar as chamadas; o que, claro, tem suas consequências.

O visual de Oxenfree 2: Lost Signals também impressiona, com gráficos que parecem pinturas feitas à mão. Além disso, mesmo sem nenhum combate, me senti completamente investida na trama e sequer senti os trinta minutos de demonstração passarem. Quando me dei conta, após diálogos, escolhas, exploração e interações, já havia chegado ao topo da colina para instalar o transmissor.

Obviamente, a demonstração termina com um intrigante gancho, já que após ondas e sinais estranhos começarem a surgir, a vizinha Edwards Island aparece coberta por uma espécie de portal. E agora, para desvendar esse mistério, só quando o game for lançado…

Quando Oxenfree 2: Lost Signals será lançado?

O game chega em 12 de julho para PC (via Steam), PlayStation 4, Nintendo Switch, PlayStation 5 e dispositivos móveis (via Netflix).