[Preview] Hauntii, ViewFinder e BeastieBall são três indies para ficar absolutamente de olho

A iniciativa Day of the Devs esteve presente no Summer Game Fest: Play Days com diversos títulos independentes, todos bastante promissores. E durante a visita do blog KaBuM! ao evento, foi possível testar três jogos específicos e que agradaram muito!

São eles: Hauntii, ViewFinder e BeastieBall. Abaixo, você confere as impressões desses jogos independentes com propostas inteiramente diferentes umas das outras. Vale lembrar que o tempo para testes de cada um dos games era de apenas dez minutos. Portanto, as prévias serão um pouco mais curtas.

Hauntii

O primeiro game que joguei foi o adorável Hauntii, um jogo de aventura desenvolvido pelo estúdio Moonloop Games e distribuído pela Firestoke. O game é situado na Eternidade, um lugar que existe fora do tempo e espaço e onde todas as almas eventualmente acabam. 

Nenhum fantasma pode morrer na Eternidade, mas são corrompidos. A trama apresenta criaturas brilhantes que guiam as almas perdidas para uma torre no centro deste plano, onde elas poderão ascender a um plano superior — mas ninguém sabe o que ou de onde vieram esses seres.

Além dos gráficos belíssimos com paletas chapadas em tons de preto e branco, Hauntii me impressionou pela mescla dos visuais com a jogabilidade. Isso porque os quebra-cabeças fazem parte do jogo de cores (e eles devem ser solucionados para seguir caminho).

Por exemplo: o caminho a ser seguido é sempre claro com aspecto cristalizado, mas em algumas áreas, existe apenas escuridão. Nesses segmentos, é preciso solucionar algum enigma ou destruir cristais escuros para que a passagem literalmente se ilumine em sua frente.

E caso o personagem principal fique muito tempo em uma área coberta pela escuridão, as almas corrompidas surgem aos poucos para devorá-lo. Por isso, não é aconselhável ficar em uma região dessas por muito tempo, por exemplo.

Hauntii será lançado para PC e consoles em 2024, e mais detalhes sobre as plataformas serão anunciados posteriormente.

ViewFinder

O segundo game testado foi ViewFinder, e foi a demonstração que mais me impressionou. O título passa a sensação de estar jogando Portal, mas só que com fotografias ao invés da Portal Gun.

ViewFinder está sendo desenvolvido pelo Sad Owl Studios e distribuído pela Thunderful Publishing. A proposta do jogo é a seguinte: você consegue redefinir, remodelar e redesenhar a realidade ao redor por meio de fotografias tiradas em uma câmera de revelação instantânea.

O game de aventura e resolução de quebra-cabeças apresenta uma jogabilidade em primeira pessoa e oferece mecânicas simples e geniais. A principal delas é rotacionar e posicionar as fotografias em sua frente e, ao fazer isso, a imagem literalmente ganha vida!

Isso permite, por exemplo, que você utilize a fotografia de uma torre para encaixá-la na horizontal no vão do cenário, criando assim uma ponte para atravessar para o outro lado. Também é possível usar pinturas, esboços, capturas de tela e cartões postais para remodelar o mundo.

Ah, e caso você dê vida a uma imagem e depois perceba que a encaixou erroneamente, basta rebobinar o tempo e tentar de novo. Assim, além de poder explorar livremente, o jogador também pode pensar em infinitas formas de utilizar as imagens ao seu redor, exercitando assim a criatividade.

ViewFinder será lançado em 18 de julho de 2023 para PC (via Steam) e PlayStation.

BeastieBall

Por fim, experimentei um pouquinho de BeastieBall, um RPG de vôlei com partidas em turno com criaturinhas inspiradas em Pokémon. A equipe de desenvolvimento é a Wishes Ultd., o mesmo estúdio por trás de Chicory: A Colorful Tale e Wandersong. 

Em Beastieball, logo no início, foi preciso escolher um entre três Beasties iniciais para ser meu companheiro de aventuras (semelhante aos iniciais de Pokémon). O objetivo é treinar essas criaturinhas, que possuem formas e personalidades únicas, e formar um time.

De acordo com os desenvolvedores, o estilo de trabalho em equipe dos Beasties influenciam o tipo de vínculo que eles formarão com o jogador quando jogarem juntos. Isso significa que as criaturas podem se tornar melhores amigos, parceiros, rivais ou queridos. 

Por meio dessa mecânica de relacionamento, os Beasties podem ganhar uma habilidade especial de combinação para vencer as partidas de vôlei. Além disso, os monstrinhos possuem características únicas, como pontos fortes e fracos — o que pode afetar a estratégia do jogador.

Embora eu só tenha conseguido jogar por dez minutos, foi possível batalhar em uma partida de vôlei para ter uma noção de como funciona. As ações são influenciadas pelo time e pelo Beastie que tiver a bola em mãos.

Quando você tem a bola, por exemplo, as ações básicas são passar ou preparar um ataque. Entretanto, quando o time adversário estiver com a bola, é preciso se preparar e fazer uma jogada de defesa. Pareceu divertido e bastante tático. Além disso, os visuais e a trilha sonora impressionaram.

BeastieBall está previsto para 2024 e será lançado para PC (via Steam) e Mac.