[Review] Ark: The Ultimate Survivor Edition para Switch é um port bastante competente

Desde que foi lançado para PC, Ark apresenta uma proposta bastante interessante e que oferece muito desafio: os jogadores devem sobreviver em meio a dinossauros. Obviamente, ele não se baseia somente nisso, indo mais para o lado da simulação de vida com elementos jurássicos.

Portanto, os jogadores devem coletar recursos ao mesmo tempo em que constroem suas moradias, caçam sua comida e, claramente, sobrevivem aos perigos dos locais. Essa é a proposta inicial de Ark.

Com o passar dos anos, o game foi ganhando diversas expansões e, agora, o Nintendo Switch ganha uma versão, chamada The Ultimate Survivor Edition, que inclui, além do jogo base, diversos pacotes de expansão – e com mais a caminho.

A ideia é oferecer uma nova experiência para os jogadores junto de diversos elementos atualizados e otimizados para o console híbrido da Nintendo.

Performance

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Começando pelo mais importante: a performance. Posso dizer que o game, em sua versão portátil, roda relativamente bem. Mesmo com algumas engasgadas – que são comuns até na versão para PC e outros consoles. Por isso, pode ser uma alternativa para quem estiver viajando e não pode levar o dock do console, ou para quem simplesmente quer jogar em qualquer lugar.

Já no modo dock, as coisas ficam um pouco mais estáveis, com o jogo rodando a 30 fps em média – isso, vale citar, em áreas com poucos objetos. No entanto, como é comum acontecer em Ark, há algumas quedas de quadros, principalmente quando há muitos itens na tela ou o jogador está fazendo ações muito rápidas.

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De qualquer forma, não é uma experiência muito diferente do que os jogadores podem encontrar em outras versões do game – exceto, talvez, no PC, que, se a máquina for potente, o game roda um pouco melhor.

Portanto, dá para dizer que Ark: The Ultimate Survivor Edition é bastante competente em rodar no pequeno notável da Nintendo, mesmo apresentando diversos elementos que muitos considerariam muito pesados para o Switch.

Gráficos

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A questão gráfica nos coloca em uma polêmica. Isso porque, podem me xingar, mas nunca achei Ark um jogo bonito. Provavelmente por conta desse não ser justamente o foco. No entanto, aqui, a qualidade gráfica impressiona, principalmente por conta de ser um game pesado.

No modo portátil, há menos detalhes e algumas paisagens contam com elementos que só aparecem quando o jogador chega perto. Mesmo assim, está longe de ser injogável. Além disso, quando há muitos elementos na tela, há uma cerca problemática em conseguir exibir tudo.

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No caso do dock, o jogo se sai melhor, já que há uma ligeira melhora gráfica e muitas das questões do modo portátil não se repetem aqui – embora, quanto mais elementos na tela, mais baixa a taxa de quadros pode ficar.

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Outra questão são alguns serrilhados nos gráficos. No entanto, se você não joga com a cara enfiada em uma TV de 70 polegadas, eles provavelmente vão ser imperceptíveis – quase não os vi, para falar a verdade.

De qualquer forma, a versão de Ark para o Nintendo Switch se sai muito bem na questão gráfica. Não há como reclamar disso.

Mecânicas

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No quesito mecânicas, os jogadores não precisam se preocupar. Todas as ferramentas disponíveis nas versões de Ark para outras plataformas estão presentes aqui. Ouso dizer até que o lançamento para o Switch facilitou controlar algumas coisas.

Isso fica claro logo na criação de personagem, já que os jogadores ganharam um cursor que lembra bastante um mouse para mover entre as opções – ao contrário do console, em que, com o controle, o jogador vai passando pelas opções até selecionar a desejada.

Agora, uma dica que eu dou – e que me salvou muito – é sempre coletar o máximo de itens possíveis durante a jogatina. Com eles, no começo, você vai criar roupas, itens comestíveis e até armas mais primitivas, como lanças.

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No entanto, com o passar do tempo, é possível melhorar nessa questão, chegando a conseguir até armas de fogo para enfrentar as ameaças presentes no mundo de Ark.

Por isso, explore muito o jogo aberto do game e procure estocar os itens que encontrar, principalmente porque todos eles podem ser usados para algum fim.

Conclusão

Ark: The Ultimate Survivor Edition é um port bastante competente e traz o que há de melhor no game para o Nintendo Switch. Um dos destaques é a presença de todas as expansões já lançadas para o game, o que diversifica a gameplay, já que conta com elementos distintos entre elas.

Além disso, a exploração foi melhorada e os gráficos não deixam a desejar em relação às versões de outras plataformas. Com certeza, Ark no Switch é uma experiência competente e bastante interessante para os jogadores.