Após receber diversas críticas sobre os requisitos mínimos necessários para a atualização ao Windows 11, a Microsoft informou, nesta sexta-feira (27), que vai disponibilizar uma ISO de instalação manual para que a nova versão do sistema operacional rode em computadores mais antigos.

Embora o método não seja recomendado pela Microsoft — devido a compatibilidades do driver e confiabilidade geral do sistema —, isso significa que os usuários poderão atualizar para o Windows 11, desde que suas máquinas tenham processadores compatíveis de 1 GHz de 64 bits e com dois ou mais núcleos, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento.

O anúncio deve ampliar a adesão à nova versão do sistema operacional, já que poucos dispositivos atendiam a todos os requisitos originais exigidos. Ainda assim, serão necessários inicialização segura UEFI, requisitos gráficos e TPM 2.0 para que o Windows 11 apresente um desempenho razoável nessas máquinas.

Windows 11 em diferentes dispositivos

Anúncio deve levar o Windows 11 para máquinas mais antigas e menos potentes. Divulgação: Microsoft

Suporte ao Windows 11

Além disso, a big tech também ampliou as opções de processadores para suportar o Windows 11. Antes, as exigências limitavam-se a GPUs da Intel de 8ª geração, mas foram incluídos processadores de 7ª geração nesta lista, incluindo Intel Core X-series, Xeon W-series e Intel Core 7820HQ.

Nenhum suporte oficial será dado à primeira geração de processadores AMD Zen. Os usuários com essas GPUs poderão instalar o Windows 11 manualmente pela ISO, mas a Microsoft afirma que esses sistemas mais antigos podem apresentar até “52% mais falhas no modo kernel”.

Novo PC Health Check

A outra boa notícia é que a Microsoft, em breve, deve anunciar uma atualização para seu aplicativo PC Health Check. A ferramenta foi lançada junto com o beta do Windows 11, mas foi alvo de diversas críticas por não detalhar quais requisitos não estavam sendo cumpridos.

A nova versão do app trará muito mais clareza sobre as exigências e deve permitir que os usuários saibam se eles precisam simplesmente habilitar o Secure Boot ou TPM 2.0 para que a atualização do sistema operacional seja concluída.

Fonte: The Verge

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