Apple revela seus novos chips M1 Pro e M1 Max

Durante o evento da Apple desta segunda-feira (18), a big tech tratou de anunciar seus dois novos chips que chegam para os dispositivos Mac: o M1 Pro e o M1 Max. Segundo a companhia, os sucessores do atual M1, anunciado em outubro de 2020, são os componentes mais poderosos já criados pela marca.

Ambos os componentes chegam para ampliar a arquitetura transformacional do M1, mas com mais desempenho gráfico e melhor eficiência energética. Com memórias unificadas rápidas, os processadores são equipados com uma potente CPU e uma GPU discreta, que trabalham com memórias diferentes.

M1 Pro

Divulgação: Apple

Segundo a Apple, os chips M1 Pro oferecem até 200 GB/s de largura de banda de memória, com suporte para até 32 GB de memória unificada. Utilizando a tecnologia de processo de cinco nanômetros, o componente conta com 33,7 bilhões de transistores, mais que o dobro da quantidade do atual M1.

O chip conta com uma nova CPU de 10 núcleos, incluindo oito núcleos de alto desempenho e dois núcleos de alta eficiência. Comparado ao seu antecessor, o chip promete ser 1,7 vezes mais eficiente em desempenho de processamento, atingindo o desempenho máximo do componente com 70% menos consumo de energia.

A novidade da companhia da maçã traz ainda uma GPU de 16 núcleos que é até duas vezes mais rápida do que o M1 e até sete vezes mais rápida do que os gráficos integrados dos recentes laptops de oito núcleos. Assim como a eficiência energética de sua CPU, a GPU do M1 Pro promete ser 70% mais eficiente.

M1 Max

Divulgação: Apple

Já o M1 Max, considerado o chip mais poderoso do mundo para um notebook profissional, oferece até 400 GB/s de largura de banda de memória — duas vezes mais do que o M1 Pro e quase seis vezes mais do que o M1 —, além do suporte para até 64 GB de memória unificada.

O potente chip da Apple traz a mesma CPU de 10 núcleos do M1 Pro, mas adiciona uma GPU de 32 núcleos para um desempenho gráfico até quatro vezes mais rápido do que o M1 regular.

Aliás, a companhia afirma que a GPU é comparável aos componentes de ponta dos laptops compactos profissionais disponíveis no mercado, mas com redução de até 40% de consumo energético.