Implementada para o Windows há poucas semanas, a API DirectStorage vai permitir que computadores reduzam o tempo de carregamento e exibam mundos virtuais de jogos mais detalhados em seus computadores. Mas ao que parece, a tecnologia também trará benefícios para o uso da CPU.

O que é o DirectStorage

Antes de abordarmos a novidade, no entanto, é preciso entender o que é esse tal de DirectStorage. Basicamente, a tecnologia é um recurso do DirectX 12 que acelera o desempenho de SSDs — principalmente os NVMe — por meio do processamento paralelo de GPUs.

Ao desfrutar das unidades NVMe, a API permite que a memória acessível por GPU forneça vários gigabytes por segundo na troca de dados. Como resultado, as telas de carregamento de jogos tornam-se muito mais rápidas e as redenrizações ficam ainda mais imersivas.

DirectStorage

Imagem: Reprodução/Microsoft

Embora esteja disponível para Xbox Series X/S, Windows 10 e Windows 11, vale ressaltar que a tecnologia ainda não está implementada nos jogos. Ou seja, a liberação é uma espécie de prévia para que os players já estejam preparados para lidar com a API em um futuro próximo.

Melhorias para as CPUs

Mas se todos os ganhos mencionados não foram empolgantes o suficiente, Cooper Partin, engenheiro de software sênior da Microsoft, tratou de revelar outro benefício do DirectStorage: uma redução de até 40% do uso da CPU em dispositivos Windows 11 com SSD NVMe.

“Isso [a redução de uso da CPU] é atribuído aos avanços feitos na pilha de E/S de arquivos no Windows 11 e às melhorias nessa plataforma em geral”, disse Partin.

Com isso, esses ciclos extras do processador podem ser usados para outras tarefas, como processamentos em segundo plano, cargas de trabalho de inteligência artificial ou mesmo outros recursos de jogos — como o vasto mundo aberto de Elden Ring, por exemplo.

Benefícios à parte, resta saber quando a tecnologia será implementada aos jogos e poderá ser testada pela comunidade gamer. Expectativas não faltam.

Via: TechSpot

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