A Activision Blizzard foi alvo de diversas denúncias de assédio sexual e ambiente machista. Toda a repercussão fez com que a empresa ficasse de fora do The Game Awards e tivesse seu relacionamento com algumas empresas reavaliado. Além disso, a empresa decidiu cancelar a BlizzCon 2022 com o objetivo de reimaginar o evento – não se sabe se a decisão tem ligação com os fatos recentes.

Agora, a Treyarch, desenvolvedora de “Call of Duty” e parte da Activision, emitiu sua primeira declaração pública sobre o caso. Segundo o estúdio, sua “cultura não tem espaço para sexismo, assédio, racismo, intolerância, discriminação ou intimidação”.

O comunicado segue com a empresa dizendo que procuram “fornecer um ambiente de trabalho seguro, diversificado e inclusivo para que todos possam prosperar. Todos na Treyarch são atraídos pelo desenvolvimento de jogos porque possuímos um amor profundo pela arte dos videogames e pela magia que pode criar momentos importantes”.

A produtora Miranda Due revelou que o comunicado foi escrito pelas mulheres que fazem parte da Treyarch. Em sua conta do Twitter, ela escreveu: “nós somos as que mais sofremos com o que aconteceu e estamos fazendo o nosso melhor e precisamos de apoio”.

No entanto, apesar da declaração, a Treyarch possui histórico de casos parecidos. Dan Bunting, codiretor do estúdio, deixou a empresa após o Wall Street Journal publicar documentos acusando o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, de diversos crimes. Bunting também foi acusado de assédio em 2017.

Activision e o Raven Software

Em outro conflito interno da empresa, o estúdio Raven Software conta com uma greve de funcionários há 17 dias que reivindica a reintegração de diversos profissionais de controle de qualidade.

Eles foram demitidos mesmo após diversas promessas de melhorias salariais e de benefícios.

Via: Axios

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