A Sony criticou a Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido (CMA) após o órgão revisar sua avaliação acerca da proposta de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.

Isso porque, um mês após definir que a aquisição poderia “resultar em preços mais altos, menos opções ou menos inovação para os jogadores do Reino Unido”, a CMA reverteu sua decisão, dizendo haver atualizado suas conclusões sobre o negócio.

Em resposta, a Sony disse que a “inversão da posição da CMA sobre a teoria de dano de seus consoles é surpreendente, sem precedentes e irracional”. Ainda segundo a empresa, o órgão “avaliou um conjunto significativo de evidências” para chegar à conclusão de que haveria danos se a compra fosse concretizada.

Imagem mostra smartphone com logotipos do Xbox (Microsoft) e Activision, e ao fundo, várias notas de dólares americanos

Imagem: FellowNeko/Shutterstock

A conclusão da CMA afirma que não seria interessante para a Microsoft manter a franquia Call of Duty fora do PlayStation, já que a empresa teria uma “perda financeira significativa” se o fizesse.

Em nota, a dona do PlayStation comenta que a CMA minimizou “erroneamente os benefícios estratégicos ‘significativos’ para a Microsoft adicionando conteúdo da Activision ao Game Pass”. E completa que os dados usados eram falhos e que os ganhos que a Microsoft obteria dos jogadores que mudassem para o Xbox seriam “três vezes mais altos que o valor vitalício de uma média”.

Para tentar obter a aprovação dos órgãos reguladores, a Microsoft chegou a se comprometer a lançar Call of Duty no PlayStation simultaneamente com o Xbox por 10 anos. Agora, resta saber qual será a decisão da CMA. O relatório final sobre a venda da Activision Blizzard deve ser divulgado em 26 de abril.

Via: Videogames Chronicle

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