Sony garante que ainda lançará jogos para o PlayStation 4
Chefe dos estúdios PlayStation da Sony afirma que empresa não esquecerá “dos milhões de usuários” do console da geração passadaBy - Rafael Arbulu, 7 outubro 2022 às 11:07
Apesar do PlayStation 5 estar no mercado há dois anos e boa parte das empresas já o priorizarem em seus novos lançamentos de jogos, ainda há muitas pessoas que ainda não possuem o atual console da Sony.
A gigante japonesa sabe disso e, segundo recente entrevista de um de seus líderes, a empresa não pretende abandonar aqueles que, ao menos por enquanto, ainda contam apenas com o PlayStation 4 da geração passada para curtir os seus produtos.
O chefe dos estúdios PlayStation, Hermen Hulst, disse ao Axios que, ainda que a Sony esteja diversificando seus esforços em diferentes tipos de jogos e mídias, inclusive considerando transformar franquias renomadas em serviços de tempo real. Entretanto, a companhia sabe dos fãs do PlayStation 4 e continuará lançando jogos para ele:
“Nós certamente não vamos nos esquecer dos milhões de usuários ativos do PS4, e queremos assegurar que teremos grandes títulos para eles também Estamos avaliando essas possibilidades caso a caso.”
Por mais certo que seja a eventual “morte” do PlayStation 4, a Sony não parece acreditar que este momento é agora. Convenhamos, a pandemia da COVID-19 esgotou os estoques do PlayStation 5, o que impediu muita gente de adotar a atual geração de plataformas em tempo hábil.
Por essa razão, Hulst afirma que cada jogo lançado para o atual console será cuidadosamente ponderado em ter ou não uma versão para o console anterior. Assim, a biblioteca de títulos lançados pela Sony continuará robusta na tecnologia antiga e na atual.
Hulst também tocou um pouco em outros assuntos, como por exemplo a chegada de antigos sucessos do PS4 no PC (a Sony lançou um remaster do Homem-Aranha nos computadores, e outros jogos estão a caminho) e como pretende impedir que funcionários internos e estúdios associados tenham um equilíbrio maior entre a vida pessoal e profissional, evitando o infame “crunch” – nome dado às horas extras muito longas que se tornaram um lugar comum na indústria.
via Axios
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