Ao que parece, a Sony está trabalhando em um novo projeto para acirrar (ainda mais) a concorrência com a Microsoft. De acordo com a Bloomberg, a marca está planejando fundir o PlayStation Plus e o PlayStation Now para criar um novo serviço capaz de bater de frente com o Xbox Game Pass.

Combinação de serviços do PlayStation

Segundo as informações, a fusão dos produtos resultaria em um serviço chamado Spartacus, que pode estrear entre março e junho do ano que vem. Isso significaria combinar o PS Plus, que oferece jogos grátis e ofertas para assinantes, com o PS Now, que basicamente é o serviço de streaming de jogos da Sony.

Embora existam muitas dúvidas em torno da novidade, a expectativa é de que o Spartacus seja disponibilizado para o PS4 e PS5 por meio de uma taxa mensal. Não está claro se ele poderia ser acessado por outros dispositivos, mas vale lembrar que o Game Pass também roda em PCs, smartphones e tablets.

O site revela ainda que a Sony pretende acabar com o PlayStation Now, mas deve manter a marca do PlayStation Plus. E mesmo que a novidade ainda possa estar em desenvolvimento, ela deverá ser dividida em três camadas:

  • Nível mais baixo: basicamente igual ao PS Plus atual
  • Segundo nível: acesso a um “grande catálogo” de títulos de PS4, além da chegada de jogos de PS5 no futuro
  • Nível Premium: acesso a games em nuvem e a títulos do PS1, PS2, PS3 e PSP — mas sem a possibilidade de baixá-los

Outra incerteza é se a Sony estaria disposta a trazer o lançamento de seus exclusivos do PlayStation para o Spartacus. A Microsoft já faz isso com o Game Pass, mas no ano passado, o presidente e CEO da Sony, Jim Ryan, disse que não via sustentabilidade no negócio devido ao alto custo dos títulos.

Vai dar certo?

Se o Spartacus realmente estiver nos planos da Sony, será uma boa maneira de tentar atrair novos usuários por meio de um serviço de assinatura. Lançado em 2015, o PS Now ficou longe de ser um sucesso e, no final do ano fiscal de 2020, contava com apenas 3,2 milhões de usuários — o Game Pass tinha 18 milhões até janeiro deste ano.

Mas para dar certo, a tarefa não deve ser fácil. A Sony precisará focar em oferecer um catálogo de jogos atrativos, um dos principais pedidos dos usuários. Além disso, a retrocompatibilidade com títulos de PlayStation mais antigos terá de ter uma atenção para não repetir os erros do Nintendo Switch Online.

Fora isso, a Sony terá que brigar em um cenário de outras gigantes: EA Play, Ubisoft Plus, Luna, Netflix, Google Stadia, Samsung, GeForce Now… Novamente, não será moleza.

A corrida pelos serviços de assinaturas de jogos já começou faz tempo, mas a concorrência deve tornar as coisas ainda mais interessantes. Os players agradecem.

Via: Engadget

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