A Sony enfrenta uma nova ação legal por vender unidades defeituosas do PlayStation 5. O processo foi inicialmente aberto por Christina Trejo, de Illinois, nos Estados Unidos, mas representa também outros proprietários insatisfeitos do console.

A ação de Trejo, que agora é coletiva (ou seja, qualquer pessoa dos EUA pode participar), tem como principal queixa travamentos frequentes, independentemente do jogo que estava em execução — algo que pode resultar em perda ou corrupção de dados salvos, e potenciais danos ao sistema.

Vale lembrar que em 2021, a fabricante do PS5 também foi acusada de vender controles DualSense defeituosos. Desta vez, porém, o grupo relator argumenta que a Sony reteve deliberadamente informações sobre esse defeito e está vendendo o console sem alertar os potenciais clientes sobre o ocorrido.

Supostos problemas do PlayStation 5 persistem desde 2020

Como evidência, o processo conta com links de reclamações em redes sociais e críticas de consumidores insatisfeitos sobre esse problema em específico. Além disso, é afirmado que a fabricante não deu atenção ao caso após o lançamento do PS5 em 2020, e são apontados artigos que oferecem instruções de auto-reparo para lidar com a questão.

Um deles, publicado há algumas semanas, sugere que o problema persiste há quase dois anos. Há ainda exemplos de clientes que aproveitaram o período de garantia de 12 meses do console para enviá-lo de volta, solicitando reparos por parte da Sony – algo que indica que a companhia está totalmente ciente dos problemas.

Isso sem contar que a página de solução de problemas no site oficial da fabricante do PS5 lista os travamentos durante o período em que o usuário está jogando como um problema em potencial.

PlayStation 5

Reprodução: Sony/Divulgação

Sony não estaria alertando potenciais clientes

O principal ponto de todo o processo, no entanto, é que a Sony não está alertando os compradores em potencial do PS5 sobre a questão, permitindo a venda do console sem “tomar nenhuma iniciativa para remediar o problema”.

Caso seja declarada responsável, a fabricante teria de pagar uma indenização, mas o valor não foi divulgado. Também não se sabe se o caso realmente vai a julgamento, já que a Sony pode resolver o assunto fora do tribunal.

Fonte: Metro

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