Em 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. Com origem a partir dos acontecimentos conhecidos como a “rebelião de Stonewall”, a data celebra a luta de uma comunidade por igualdade e respeito em meio a uma sociedade preconceituosa.

Essa luta, como era de se esperar, se reflete em diversas mídias, como filmes e séries, além, é claro, dos games. Para comemorar este marco histórico e esse dia tão importante para muitas pessoas, o blog KaBuM! separou uma lista de personagens LGBTQIAPN+ dos videogames.

É importante citar que temos diversos exemplos de representatividade em títulos famosos, como The Last of Us e Overwatch 2. Por conta disso, decidimos ir mais fundo e encontrar personagens pouco conhecidos, mas que merecem todo destaque.

Personagens LGBTQIAPN+ nos videogames

Krem (Dragon Age: Inquisition)

Krem - Dragon Age Inquisition

Imagem: Bioware

Cremisius Aclassi “Krem” fez história por ser o primeiro personagem transgênero introduzido em um jogo na série Dragon Age. Desde pequeno, Krem percebeu que era diferente – e isso sempre foi descrito na lore do jogo da Bioware.

Quando mais jovem, ele se juntou ao exército, e, em meio a diversos problemas, conseguiu se destacar. No entanto, em certo momento, ele foi atacado e teve de fugir, fazendo com que abandonasse sua vida e aceitasse um trabalho no grupo de mercenários The Bull’s Chargers, onde se destacou e chegou ao posto de segundo comandante.

Vivian (Paper Mario: The Thousand-Year Door)

Vivian - Paper Mario

Imagem: Nintendo

Vivian talvez seja uma das grandes injustiças cometidas pela Nintendo. Isso porque, apesar de ser apresentada como uma personagem transgênero – pelo menos em quase todas as versões do game -, essa questão se perdeu na tradução de Paper Mario: The Thousand-Year Door para o inglês.

Não se sabe o motivo disso, embora possa ser por classificação indicativa. No entanto, nada justifica essa mudança brusca na história da personagem.

Judy Alvarez (Cyberpunk 2077)

Judy - Cyberpunk 2077

Imagem: CD Projekt Red

Judy se destacou em Cyberpunk 2077 por ser uma exímia técnica de inteligência artificial. Ela ajuda o personagem do jogador a todo momento durante a campanha. Porém, para ter um relacionamento com ela, é necessário que o jogador tenha escolhido uma V feminina, caso contrário, nada feito.

Madeline (Celeste)

Madeline - Celeste

Imagem: Reprodução

Celeste pode parecer um jogo simples de plataforma, mas está longe disso. Trata-se de uma metáfora para diversas questões humanas, como a ansiedade e a depressão.

Porém, como confirmado pela criadora de Celeste pouco depois, essa também é uma jornada de transição e como são os conflitos das pessoas quando entendem quem são.

Você (I Was a Teenage Exocolonist)

I Was a Teenage Exocolonist

Imagem: Divulgação

Por fim, mas não menos importante, temos I Was a Teenage Exocolonist, um jogo que não tem necessariamente um personagem da comunidade LGBTQIAPN+. Isso porque, quem molda a personalidade dele é você.

De acordo com relatos da internet, essa é uma experiência e tanto, já que são tantas as possibilidades para desenvolver a personalidade do personagem que muitas pessoas viram ali a possibilidade de ser quem sempre quiseram.

Com grande foco em como as decisões podem impactar nossa vida, nossos relacionamentos e aptidões, o game dá total liberdade para você ser quem quiser, sem amarras, sem preconceitos e sem julgamentos.

Portanto, essa é uma emocionante experiência para aqueles que, assim como eu, fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+ e não tiveram a oportunidade de viver sua vida da forma que sempre quiseram.

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