Vários projetos da Marvel – incluindo Thunderbolts, Vingadores: A Dinastia de Kang e Blade (todos da chamada “Fase 5” de produções da empresa) – foram adiados devido à atual greve de roteiristas dos Estados Unidos. Iniciada há 44 dias, a greve é em favor de melhorias nas condições de contratação dos profissionais e a não precarização do trabalho de roteiristas, sobretudo nas empresas de streaming.

Alterações de datas de produções vigentes já eram esperadas, mas no caso da Marvel/Disney, a greve impactou vários produtos já anunciados: Thunderbolts e Blade devem esperar o fim da greve para iniciar as filmagens. A lista completa de alterações foi relacionada abaixo (via Deadline):

Vingadores terá dois novos filmes, mas ambos foram adiados pela Marvel

Imagem: Reprodução

  • Vingadores: A Dinastia de Kang – de 25 de maio de 2025 para 1 de maio de 2026
  • Vingadores: Guerras Secretas – de 1 de maio de 2026 para 7 de maio de 2027
  • Capitão América: Admirável Mundo Novo – de maio de 2024 para 26 de agosto de 2024
  • Thunderbolts – de julho de 2024 para 20 de dezembro de 2024
  • Blade – de setembro de 2024 para 14 de fevereiro de 202
  • Quarteto Fantástico – de fevereiro de 2025 para 2 de maio de 2025

A boa notícia, no entanto, é que Deadpool 3 acabou adiantando sua estreia, agora programada para 3 de maio de 2024 (antes, novembro do mesmo ano).

Fora do universo cinematográfico da Marvel (MCU), a greve de roteiristas também impactou a Lucasfilm e a própria Disney, com mudanças previstas para Star Wars e Avatar, entre outras produções:

  • Moana (live action) – 27 de junho de 2025
  • Nova trilogia Star Wars –  22 de maio de 2026, 18 de dezembro de 2026 e em 17 de dezembro de 2027
  • Avatar 3, Avatar 4 e Avatar 5 – 19 de Dezembro de 2025, Dezembro de 2029 e 19 de Dezembro de 2031

A greve de roteiristas nos EUA ainda não têm previsão para acabar. Reunidos desde 1º de maio de 2023, os profissionais sindicalizados pela Guilda de Escritores da América (esta, com dois escritórios – Leste e Oeste), os 11,5 mil especialistas estão negociando com empresas de produção (cinema, streaming e TV) por melhores condições de trabalho e contratação.

Uma das reclamações dos profissionais é a “freelancerização” do setor, onde roteiristas são contratados “por trabalho”, sem direitos trabalhistas e com remuneração abaixo da média salarial do setor. Mais além, os profissionais têm que trabalhar com condições difíceis, sem salas dedicadas de produção e outros problemas.

Os grevistas dizem que empresas de streaming – como a Netflix – são especialmente culpadas por essas práticas.

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