Encarado como uma das principais tecnologias que marcaram 2021, os NFTs agora estão na mira do YouTube. Em novo comunicado aos criadores de conteúdo, Susan Wojicki, CEO da plataforma de vídeos, disse que a companhia vai estudar formas de incorporar os tokens não fungíveis à capitalização de influencers.

Derivada do termo non-fungible token (token não fungível, traduzido para o português), o termo “NFT” representa tokens gerados a partir de uma blockchain, que atuam como selos para certificar que um determinado ativo digital (desde tweets até personagens de jogos) é original.

Isso posto, Wokicki afirmou que está de olho em tudo o que acontece na Web3 — a fase descentralizada da internet marcada por tecnologias blockchain, NFTs, metaverso e outras tecnologias — para fomentar a inovação do YouTube e elencou a tecnologia como uma das prioridades para 2022.

“O ano passado no mundo das criptomoedas, tokens não fungíveis (NFTs) e até organizações autônomas descentralizadas (DAOs) destacou uma oportunidade anteriormente inimaginável de aumentar a conexão entre criadores e seus fãs. Estamos sempre focados em expandir o ecossistema do YouTube para ajudar os criadores de conteúdo a capitalizar tecnologias emergentes, incluindo coisas como NFTs, enquanto continuamos a fortalecer e aprimorar as experiências que criadores e fãs têm no YouTube”, destacou o executivo.

Apesar de sugerir que os tokens possam atuar como uma nova fonte de receita para os criadores, o CEO não deixou claro como a plataforma poderia integrar os NFTs em suas operações. Fato é que o anúncio segue a mesma estratégia adotada por outras redes sociais, que também seguem atentas à tecnologia.

NFTs chegando às redes sociais

O Twitter, por exemplo, passou a permitir que assinantes do Twitter Blue coloquem NFTs como foto de perfil. Já a Meta (ex-Facebook), supostamente estuda formas para que Facebook e Instagram possibilitem a criação, exibição e venda destes ativos em suas respectivas plataformas, de acordo com fontes.

Embora algumas plataformas (como o Discord) tenham desistido de investimentos em prol da tecnologia, a tendência é que os tokens não fungíveis sejam aderidos cada vez mais pelas redes sociais. E assim como no caso do metaverso, quem não surfar nessa onda pode ficar para trás na “corrida pela inovação”.

Via: Engadget

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