Automatização de tarefas, adequação a novos padrões de consumo, análise e armazenamento de grande volume de dados. A transformação digital tornou-se uma necessidade para as empresas que desejam permanecer competitivas. Atualmente, é praticamente impossível não ter ao menos uma operação centralizada nesse ambiente.

Contudo, o aumento desse cenário também tem suas desvantagens: à medida que as companhias adotam mais tecnologias, a superfície de ciberataque também se expande.

Em tempos de transformação digital, sistema de gestão de segurança da informação é lei

Imagem: Vishnu Vijayan/Pixabay

Cada dispositivo, aplicativo ou sistema conectado à rede representa uma potencial vulnerabilidade que pode ser explorada por cibercriminosos. Num contexto como esse, as empresas precisam estar atentas para desenvolver suas atividades no meio digital e ainda se manterem seguras contra as ciberameaças.

Devido às regulamentações de privacidade e proteção de dados, ter um sistema de segurança da informação eficaz é não apenas uma necessidade mas também uma obrigação para as companhias.

Com isso, o processo de gestão de vulnerabilidades é parte fundamental desse sistema, pois garante a formulação de uma estratégia consolidada e eficiente para melhorar os sistemas das empresas ao mesmo tempo em que elas previnem riscos.

A ação se trata de um conjunto de processos de cibersegurança que visa tornar as organizações mais seguras por meio da identificação, avaliação, priorização e mitigação de riscos em sistemas, redes, aplicativos e até mesmo ambientes de tecnologia da informação.

Proteção, integridade e economia

A gestão de vulnerabilidades é uma ferramenta importante para se ter uma visão macro sobre os pontos positivos e negativos de cada sistema.

Em tempos de transformação digital, sistema de gestão de segurança da informação é lei

Imagem: JLStock/Shutterstock.com

Por meio da exploração de fraquezas e brechas, a estratégia foca em reduzir os riscos de ataques cibernéticos e a exposição indevida de dados, o que garante a integridade das empresas. Ao identificar essas vulnerabilidades, é possível não apenas reduzir significativamente as chances de que cibercriminosos se apropriem desses pontos cegos, mas também priorizar e corrigir essas falhas com base em sua gravidade, reduzindo os erros operacionais.

A estratégia ainda ajuda a impedir custos associados a violações de dados, recuperação de incidentes, perda de informações e danos à reputação, justamente por identificar e tratar as vulnerabilidades previamente, evitando que essas invasões aconteçam. Isso não apenas é vantajoso para a empresa, mas também para os clientes e colaboradores, pois uma abordagem proativa à segurança cibernética demonstra o compromisso da organização com a proteção de dados, aumentando a confiança e a reputação no mercado.

Em um mundo em que a digitalização e as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, a adoção de um sistema de gestão de segurança da informação é crucial e indispensável para toda empresa. Nesse sentido, processos como esse são uma forma segura de identificar e corrigir possíveis falhas nos sistemas de maneira constante, auxiliando no andamento da companhia e na adaptação segura ao universo digital.

 

Machine Learning: o recurso tecnológico que pode integrar versatilidade ao setor de cibersegurançaBruno Telles é cofundador e COO da BugHunt, a primeira plataforma brasileira de Bug Bounty. Formado em Engenharia  de Computação, atua na área de segurança há 16 anos com foco em segurança ofensiva, defensiva, conscientização, GRC, entre outros. 

 

 

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