As operadoras de telefonia TIM, Claro e Vivo assinam compra da Oi Móvel no dia 20 de abril. A empresa foi notificada sobre o fechamento da operação de compra da Oi Móvel, com assinatura do contrato na data marcada.

Em comunicado, a Oi informou que as compradoras “trocaram notificações confirmando o cumprimento ou dispensa, conforme o caso, de todas as condições precedentes para a conclusão da Operação e, nos próximos dias, darão continuidade aos procedimentos necessários para o fechamento”.

A Tim informou que “com a efetiva conclusão da transação, ficará definido um novo equilíbrio de infraestrutura entre as três principais concorrentes do setor, mantendo um alto grau de rivalidade setorial, trazendo benefícios amplos aos consumidores e garantindo os investimentos necessários para o desenvolvimento do setor de telecomunicações e o avanço digital do país”.

Para a Vivo “a efetivação da transação traz benefícios aos acionistas da companhia através da aceleração de crescimento e geração de eficiências em virtude de sinergias operacionais, bem como aos clientes, em decorrência da melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado e, finalmente, ao setor como um todo, em razão do reforço na capacidade de investimento, inovação tecnológica e competitividade”.

Conclusão da aquisição da Oi Móvel marca início de oferta pública

No dia da conclusão da aquisição, a Oi informou que “iniciará a oferta pública para aquisição em dinheiro (‘Oferta Pública de Aquisição’)” de todas as Notes com Garantia Sênior com vencimento em 2026, referindo-se aos títulos da empresa.

A companhia, em recuperação judicial, foi vendida para o consórcio formado por Vivo, Tim e Claro por um valor de R$ 16,5 bilhões em dezembro de 2020.

No final de março, a Oi teve o fim do seu processo de recuperação judicial adiado. O prazo venceria no em 31 de março, mas a postergação, em até 60 dias, foi necessária para acolher novas determinações do juiz responsável pelo processo, Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A Oi entrou em recuperação judicial em 2016 após acumular R$ 65 bilhões em dívidas com 55 mil credores.

Via InfoMoney

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