Ministro da Ucrânia diz que Xbox e PlayStation deveriam deixar a Rússia
Político pede que Microsoft, Sony e outras empresas da indústria dos games deixem a Rússia em apoio ao paísBy - Marcelo Rodrigues, 2 março 2022 às 13:53
Em mais uma escalada para punir ou coibir os ataques russos à Ucrânia, o vice-Primeiro-Ministro do país fez um pedido oficial para que Microsoft e Sony deixem de oferecer seus consoles e jogos na Rússia.
A solicitação feita por Mykhailo Fedorov na manhã desta quarta (2), foi compartilhada pelo político no Twitter, marcando os perfis tanto de Xbox quanto de PlayStation.
Games, Ucrânia e Rússia
Embora o tweet tenha mencionado nominalmente Microsoft e Sony, o pedido feito por Fedorov, que também tem papel de Ministro da Transformação Digital do governo ucraniano, foi direcionado a todas desenvolvedoras, publishers e plataformas de esports.
“Vocês estão definitivamente cientes do que está acontecendo […]. A Rússia declarou guerra não à Ucrânia, mas a todo o mundo civilizado. Se você apoia os valores humanos, deve deixar o mercado russo”, clamou o ministro.
You are definitely aware of what is happening in Ukraine right now. Russia declare war not for Ukraine but for all civilized world. If you support human values, you should live the Russian market! pic.twitter.com/tnQr13BsSv
— Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) March 2, 2022
O político tenta aproveitar uma onda de protestos contra a Rússia e apoio da indústria dos games à Ucrânia. Diversos estúdios poloneses, por exemplo, estão doando o lucro da venda de seus jogos e DLCs para a Cruz Vermelha ucraniana.
Uma ação semelhante foi feita pela Wargaming, desenvolvedora de World of Tanks. A empresa não só doou cerca de US$ 1 milhão à organização humanitária, como demitiu um diretor que apoiou publicamente as ações do exército russo.
O mundo dos jogos e da guerra têm se entrelaçado de diferentes formas desde o início dos conflitos. Recentemente, a Riot Games precisou adiar seu torneio local de Valorant, enquanto imagens de ArmA 3 foram usadas nas redes sociais – e até na TV – como se fossem filmagens e fotos reais da invasão da Rússia em território ucraniano.
Via: Wccftech
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