Óculos de realidade aumentada deve substituir o iPhone em 10 anos, diz analista da Apple
Segundo Ming-chi Kuo, primeira versão do dispositivo de realidade aumentada da Apple que vai substituir o iPhone será lançado em 2022By - Luiz Nogueira, 26 novembro 2021 às 9:23
O primeiro equipamento de realidade aumentada (RA) da Apple pode estar próximo de ser lançado. Segundo informações compartilhadas por Ming-chi Kuo, analista da Apple, a primeira versão do dispositivo deve ocorrer em 2022 e, no futuro, ele será o substituto do iPhone.
Ele chegou a falar sobre isso em março deste ano. No entanto, agora, Kuo revelou algumas informações técnicas sobre o aparelho.
O dispositivo deve ter dois processadores, um com “o mesmo nível de poder de computação do M1” e um chip mais simples, para lidar com a conexão com vários sensores. O equipamento também deve contar com dois visores 4K OLED da Sony.
Kuo ainda cita que o aparelho terá “poder de computação no nível do Mac”. Isso quer dizer que sua capacidade de operação pode ser suficiente para rodar aplicativos pesados que o diferenciariam dos concorrentes.
Ainda não se sabe exatamente se o dispositivo será totalmente independente ou se vai depender de um iPhone ou algum elemento separado para transmitir conteúdo. Quanto a isso, Kuo afirma estar convencido de que a plataforma será totalmente autônoma.
Para corroborar sua suspeita, ele afirma que um dispositivo visto apenas como acessório para Mac ou iPhone “não será propício para o crescimento do produto. Um fone de realidade aumentada que funciona de forma independente significa que terá seu próprio ecossistema e fornecerá a experiência de usuário mais completa e flexível”.
Fim do iPhone?
Além do lançamento do equipamento de realidade aumentada em 2022, Kuo falou sobre como deve ser o futuro do iPhone. Ele prevê que o smartphone deve existir por mais dez anos e depois ser substituído pela tecnologia de RA.
A indústria fala sobre o fim do iPhone há algum tempo, mas a Apple nunca se posicionou sobre o assunto.
No entanto, Tim Cook, CEO da empresa, reconhece que a companhia não pode depender apenas de um produto – apesar do iPhone ainda representar metade da receita da Apple.
Considerando isso, Kuo acredita que o futuro da companhia da maçã estará ligado à realidade aumentada e ao sucesso dos equipamentos do tipo. Mas isso não será uma tarefa tão simples.
Estima-se que, atualmente, há mais de um bilhão de usuários ativos de iPhone. Se a meta da Apple é realizar essa transição em dez anos, isso significa que mais de um bilhão de aparelhos de RA deverão ser vendidos nesse período.
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