Immortals of Aveum é um game de FPS, lançado pelo Ascendant Studios, e publicado sob o selo EA Originals – como o ótimo Lost in Random e muitos outros.

Por ser um game de estreia do estúdio, não sabia muito o que esperar, estava até um pouco esperançoso de que teríamos um bom jogo – já que ele tem a proposta de ser um FPS sem ser um FPS. Será que isso se confirma?

O blog KaBuM! recebeu o game e te conta, em detalhes, se Immortals of Aveum vale a pena.

História

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

A história do game segue o básico da jornada do herói: um personagem marginalizado que, por conta de um acontecimento, descobre que é especial. Isso, por si só, não é nenhuma novidade.

E Immortals of Aveum se prende nisso. Não há nada muito diferente do que já foi visto por aí em diversos outros jogos e, portanto, não espere grandes surpresas nesse campo.

Aqui, controlamos Jak, um jovem órfão que vê tudo que mais ama ser destruído por uma guerra travada há muito tempo, conhecida como Guerreterna, em que duas nações, Lucium e Rasharn, se enfrentam.

Após um evento traumático, ele descobre ser um triarca, uma linha rara de combatentes que conseguem manipular os três tipos de magia presentes em Aveum, o mundo em que o jogo se passa.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

A aventura começa a partir de um rigoroso treinamento pelo qual Jak passa para dominar suas habilidades – que, como dito, são raras, já que, normalmente, cada pessoa domina apenas um tipo de magia.

No entanto, é nesse momento que, ao tentar ser bom em todos os poderes, ele descobre que não será excepcional, pelo menos em comparação com guerreiros que têm total domínio de uma habilidade. De qualquer forma, Jak busca vingança contra, Sandrakk, líder dos exércitos de Rasharn.

Combates

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

A grande questão é que o jogo te entrega tudo desde o começo: o plot principal da história e os três poderes. Isso significa que não há muito o que conseguir conforme se joga – apesar de termos algumas variações dos tiros das habilidades.

Concordo que o jogo se destaca por pegar o gênero FPS e substituir as armas por magia, mas isso não é suficiente para tornar as batalhas menos repetitivas.

Em todos os momentos, seja contra inimigos normais ou chefes, será a mesma sequência de habilidades. O jogador terá de trocar o tipo de magia para conseguir dar conta de certos desafios, o que torna tudo muito repetitivo ao longo das quase 30 horas para terminar a campanha.

Mas não só isso, a pouca variação de inimigos faz com que se tenha a sensação de que estamos em um loop de enfrentar as mesmas ameaças, com os mesmos pontos fracos, constantemente.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Isso, aliado às missões secundárias presentes, que também se repetem, fazem com que o jogador se canse depois de um tempo. É um jogo interessante de início, mas que se perde ao dar tudo de uma vez para o jogador.

Separação das magias

No entanto, algo que tenho de concordar é como os feitiços foram balanceados e oferecem diferentes tipos de gameplay.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

A magia vermelha, por exemplo, causa mais dano, mas é lenta em seus disparos; enquanto a verde tem a maior taxa de tiros por segundo, embora dê pouco dano; por fim, a azul é a mais balanceada das três (e minha favorita), ao combinar o que há de melhor nas anteriores.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Isso faz com que o jogador possa determinar qual prefere usar com base em seu tipo de jogo. Além disso, novos equipamentos – que disparam os mesmos tiros -, podem ser encontrados durante a campanha. No entanto, não há uma variedade muito grande nesse quesito.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Porém, ao fazer os upgrades certos, é possível ter velocidades de recarga maiores, munição aumentada e até cadência de tiro diminuída.

Jak ainda conta com habilidades “fixas”, que ajudam a tentar diversificar a jogabilidade. O maior exemplo disso é uma espécie de chicote que puxa inimigos para perto do jogador.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Temos até um escudo de energia, que, apesar de bastante fraco no começo, pode ser um aliado vital em alguns momentos estratégicos em que o personagem está levando muitos tiros.

Ao escrever isso, me dei conta de que, na teoria, as diferentes magias e seus conceitos são bastante interessantes. No entanto, na prática, não é bem assim. Apesar de ser bastante positiva a ideia dessa diferença entre as cores, fica a sensação de que essa é a melhor parte do jogo – embora isso não queira dizer muito.

Gráficos com pouco brilho

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Por se tratar de um jogo da atual geração (PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X), era de se esperar um cuidado a mais na questão gráfica – já que estamos falando de um AAA, basicamente.

No entanto, não é o que temos em Immortals o Aveum. As paisagens não são tão chamativas e os inimigos possuem um design relativamente genérico. O ponto positivo aqui vai para o design dos personagens principais, que é bastante caprichado – mas que está longe de ser um dos mais bonitos dessa geração.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Felizmente, apesar de contar com cenários bastante abertos, principalmente nos momentos de batalha, o game não possui grandes quedas de quadro. Isso, na verdade, raramente aconteceu enquanto eu jogava, o que é um ponto bastante positivo.

Além disso, quero destacar os efeitos das magias, que são muito legais e bastante competentes. O impacto causado por elas parece bem realista e é divertido ver os inimigos voando pelos ares após serem atingidos pelos disparos.

Conclusão sobre Immortals of Aveum

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Apesar dos problemas citados, me diverti com Immortals of Aveum – pelo menos na primeira metade do jogo, quando tudo ainda é novidade. Acredito que o título tinha bastante potencial para se destacar com suas mecânicas, mas a ideia de entregar tudo logo no começo pode ter prejudicado isso.

Immortals of Aveum

Imagem: Divulgação

Mesmo assim, é um game curioso, e que conta com boas ideias, apesar de pecar em outros aspectos, como a falta de variedade em algumas questões. De qualquer forma, está longe de ser ruim, mas também não é o maior destaque do ano.

Como citado, Immortals of Aveum está disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X.

Para realização desta análise, recebemos o game em sua versão para PS5.

Comentários

0

Please give us your valuable comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários