Microsoft vence a FTC e é autorizada a comprar a Activision Blizzard
A juíza da Califórnia que decidiu pelo caso está ao lado da Microsoft em seus compromissos de manter Call of Duty no PlayStationBy - Luiz Nogueira, 11 julho 2023 às 12:25
E a novela chegou ao fim. Uma juíza da Califórnia autorizou a compra da Activision Blizzard pela Microsoft.
Após cinco dias de extensos testemunhos para chegar a uma conclusão, a juíza Jacqueline Scott Corlei decidiu que o processo movido pela Comissão Federal do Comércio (FTC) não demonstrou provas de que “essa fusão vertical específica pode diminuir substancialmente a concorrência”.
Na decisão, ainda foi dito que o escrutínio que a Microsoft valeu a pena, já que a “Microsoft se comprometeu por escrito, em público e no tribunal, a manter Call of Duty no PlayStation por 10 anos em paridade com o Xbox”. Além disso, a Nintendo também foi citada: “Ela [Microsoft] fez um acordo com a Nintendo para trazer Call of Duty para o Switch”.
Reações após a aprovação do acordo da Microsoft
Após a decisão da juíza, Brad Smith, presidente da empresa, disse que a companhia estava “agradecida ao Tribunal de São Francisco por esta decisão rápida e completa”.
Our statement on today's decision: pic.twitter.com/jRDD8PhBeT
— Brad Smith (@BradSmi) July 11, 2023
A Activision Blizzard, por sua vez, disse que a “fusão beneficiará consumidores e trabalhadores. Isso permitirá a concorrência, em vez de permitir que líderes de mercado arraigados continuem a dominar nossa indústria em rápido crescimento”.
Futuro da aquisição
Agora, o único empecilho para o fechamento do negócio é o Reino Unido, que ainda procura formas de bloquear a aquisição. Para tentar resolver, há uma audiência marcada para 28 de julho em que a companhia vai apelar da decisão.
Há relatos de que a Microsoft procurava opções para fechar o negócio apesar do bloqueio do Reino Unido. No entanto, ao que parece, deverá passar pelo mesmo processo dos Estados Unidos.
Em teoria, a Microsoft poderia fechar o acordo sem o sinal verde do Reino Unido, já que, em maio, os reguladores europeus autorizaram a compra. No entanto, ao que parece, a empresa quer a aprovação de todos os órgãos.
Via: The Verge
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