Buscas no Google começam a mudar com acesso a IA generativa; veja como fica

O Google começou a abrir acesso ao Search Generative Experience (SGE) a partir da última quinta-feira (25). Trata-se de sua abordagem dedicada à pesquisa baseada em inteligência artificial. No entanto, por enquanto a novidade começou a ser liberada apenas nos Estados Unidos nesta semana, mas deve chegar a outros países em breve.

A ferramenta, anunciada pela primeira vez no I/O deste ano, mistura inteligência artificial de conversação com a experiência de pesquisa padrão do Google. Apenas para comparação, a iniciativa do Google é bastante semelhante ao que foi visto com o Bing IA.

Com o novo recurso, como mostra o vídeo acima, os resultados do Google passam por uma mudança brusca. Ao invés de apenas ter links, a inteligência artificial fará comparações entre os resultados obtidos para que o usuário consiga se decidir pelo melhor.

Assim como no ChatGPT ou bate-papo do Bing, o usuário poderá fazer perguntas ao Google e receber respostas mais diretas no lugar de links. Não apenas isso, como outras IAs, a do Google continuará a evoluir com base nas buscas e dados dos usuários, ou seja, quanto mais o usuário fizer buscas mais resultados relevantes ao assuntos ele terá.

Como exemplo, que pode ser visto no vídeo acima, um homem começa o seu treino e o Google vai lhe dando mais opções de exercícios a medida que o tempo passa para que ele possa continuar evoluindo em direção ao seu objetivo.

Campo para buscas do Google continua sendo o mesmo

Como observado pelo Engadget, a pesquisa baseada em inteligência artificial usa a mesma barra de digitação que o usuário está acostumado – diferentemente do Bing, que conta com um campo separado para o chatbot.

Com a pesquisa feita, os resultados generativos vão aparecer logo abaixo da barra de pesquisa, em uma seção sombreada, mas acima dos resultados padrão.

Imagem: Google

Mas não é só o SGE que pode ser usado. A empresa aproveitou a oportunidade para oferecer também o Code Tips e o Add to Sheets, em que o primeiro permite “aproveitar o poder de grandes modelos de linguagem para fornecer dicas para escrever código de forma mais rápida e inteligente”, enquanto o segundo ajuda a inserir resultados de pesquisa diretamente no app de planilhas do Google.