As loot boxes são bastante polêmicas no mundo dos videogames. Isso porque muito se discute sobre o quão justas elas podem ser e até que ponto essa é uma prática a ser adotada por empresas. A polêmica da vez envolve a Nintendo e um processo aberto sobre o assunto.

O processo cita os “padrões sombrios” da Nintendo para induzir jogadores mais jovens a gastar dinheiro com microtransações “imorais” no Mario Kart Tour, versão mobile do famoso jogo da empresa. A possibilidade de usar dinheiro de verdade para tentar conseguir itens no jogo foi lançada em 2019, quando o título chegou às lojas de aplicativos.

No entanto, no ano passado, a Nintendo removeu as loot boxes de Mario Kart Tour. Mesmo assim, isso não foi suficiente para evitar uma ação coletiva encabeçada por um pai que diz que seu filho acabou gastando mais de US$ 170 (R$ 840 em conversão direta) em seu cartão de crédito, que estava conectado ao jogo.

Mario Kart

Imagem: Divulgação

O processo foi originalmente aberto em março, mas só apareceu como pauta federal recentemente. A reivindicação é de que todos os menores dos Estados Unidos sejam reembolsados pelos valores gastos com as loot boxes do Mario Kart Tour.

Além disso, foi descrito no processo que a Nintendo dificulta propositalmente o progresso no jogo para que os jogadores gastem dinheiro para obter itens e progredir. Isso viola a Lei de Proteção ao Consumidor de Washington e também a lei comercial da Califórnia.

Por fim, foi descrito que o “mecanismo de loot box” que a Nintendo usou “capitalizou e incentivou comportamentos viciantes” nos jogadores, semelhantes a jogos de azar ou apostas. Isso, em teoria, faz com que os jovens sejam mais vulneráveis a esse tipo de sistema.

Via: Kotaku

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