Ao que parece, recortar uma imagem pelo computador não tem sido suficiente para se livrar das partes “descartadas”. Isso porque uma nova investigação constatou que ferramentas de captura do Windows também podem estar salvando as partes cortadas que deveriam ser eliminadas.

A vulnerabilidade foi reportada na Ferramenta de Captura e na Captura e Esboço. Segundo o especialista David Buchanan, quem salvar uma imagem após a captura, recortá-la e depois salvá-la novamente no mesmo arquivo com ambas as ferramentas correrá o risco de ter dados originais mantidos no arquivo.

 

Isso significa que o resto de uma conversa que não deveria aparecer no print poderá ser visualizado caso alguém utilize códigos com algumas alterações. Aliás, a vulnerabilidade reportada é bem semelhante à vista no Google Pixel — embora a big tech já tenha corrigido o problema.

Se serve de consolo, nem todos prints estão vulneráveis. Buchanan revela que o problema foi encontrado apenas na Ferramenta de Captura do Windows 11 e na Captura e Esboço do Windows 10. Além disso, o escopo da exploração é limitado, já que requer o processo de salvar, recortar e salvar novamente.

Notebook com Windows 7

Imagem: Wachiwit/shutterstock.com

Microsoft se pronuncia sobre falhas encontradas no Windows

Ao The Verge, a porta-voz da Microsoft, Rachel Tougher Withers, limitou-se a dizer que a big tech já está ciente dos reportes e está investigando o caso.

Mas até que atualizações de segurança sejam lançadas para os sistemas operacionais, o melhor a se fazer é evitar o processo descrito — ou esquivar-se das ferramentas, por ora.

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