A Netflix anunciou uma redução nos valores de assinatura para dezenas de países, com alguns preços variando entre 20% e 30% a menor para novos clientes. Infelizmente, tudo indica que o Brasil não está na lista, que contempla países como Venezuela, Iêmen, Quênia, Irã, Croácia e vários outros. EUA e Europa Ocidental também ficaram de fora.

A medida foi relatada inicialmente pelo Wall Street Journal, que classificou a medida como “uma tentativa de aprimorar a pegada” da Netflix em meio ao crescimento de plataformas de streaming concorrentes.

Ícone do aplicativo da Netflix

Imagem: @solomin_d/Unsplash

Pouco depois, um porta-voz da empresa confirmou as alterações: “nós sempre estamos buscando formas de explorar meios de melhorar a experiência de nossos membros. Podemos confirmar que estamos atualizando a precificação de nossos planos em certos países.”

Estimativas de analistas da Wells Fargo e da Ampere Analytics afirmam que a mudança deve impactar cerca de 10 milhões de usuários, e que as nações a quem os novos preços foram implementados foram selecionadas por meio de poder aquisitivo médio. A Netflix, no entanto, não comentou nada sobre o assunto.

Planos da Netflix no Brasil não agradam público

Por aqui, tudo parece se manter inalterado: para fins de confirmação, o blog KaBuM! procurou a assessoria de imprensa da Netflix para saber se, de fato, ficamos de fora da atualização de preços ou se há planos de qualquer mudança nessa parte para o Brasil.

Pelo sim ou pelo não, hoje, a Netflix pratica os seguintes planos de assinatura em reais:

Imagem mostra guia de planos da Netflix para o Brasil

Imagem: Netflix/Reprodução

Em séries e séries de tuítes encontrados sobre o assunto, os fãs brasileiros da empresa de streaming parecem desgostosos com a necessidade de se pagar por planos mais altos sem atualização de catálogo ou, em alguns casos, ainda vendo anúncios publicitários e impedidos de compartilhar senhas sem ter que pagar adicionais:

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