Inteligências artificiais como ChatGPT vão mudar o mundo, diz Bill Gates
Em entrevista, cofundador da Microsoft disse que os avanços atuais dos algoritmos de inteligência artificial são a inovação mais importante da atualidadeBy - Cesar Schaeffer, 13 fevereiro 2023 às 17:33
A inteligência artificial como o ChatGPT vai mudar o mundo. Não somos nós que estamos dizendo. A afirmação é do filantropo Bill Gates, cofundador da Microsoft. Para ele, a tecnologia pode trazer melhorias em diferentes áreas como no trabalho, na educação e até na saúde.
Em uma entrevista publicada na última quinta-feira, Bill Gates afirmou acreditar que as atuais melhorias nos algoritmos de inteligência artificial são a inovação “mais importante” na atualidade. “Isso vai mudar nosso mundo”, afirmou ele durante um podcast do jornal alemão Handelsblatt.
Gates foi cofundador da Microsoft em 1975 e liderou a companhia por mais de 20 anos. Em 2000, ele deixou o cargo de CEO. Na semana passada, a empresa anunciou a integração do Bing – seu motor de busca – com a tecnologia da OpenAI, o ChatGPT. Aliás, nessa atual corrida das inteligências artificiais, o Google anunciou sua concorrente; a Bard.
O futuro da inteligência artificial
Gates acredita que as otimizações que a IA pode trazer para a leitura e a escrita causarão um “impacto enorme” em diferentes segmentos. Na Saúde e na Educação, por exemplo, a inteligência artificial pode melhorar tanto eficiência quanto resultados.
“A maneira mais fácil de entender é que a IA ficou muito boa em reconhecimento de fala e reconhecimento visual, mas basicamente não conseguia ler”, disse ele. Em outras palavras, as plataformas tradicionais de inteligência artificial não conseguiam realmente processar o idioma que estavam aprendendo.
Isso agora é passado. Novas plataformas como o ChatGPT – e também suas rivais – são capazes de serem treinadas, melhorar e, assim, ler e escrever por meio de novos conhecimentos.
“O progresso nos próximos anos para tornar essas coisas ainda melhores será profundo”, completou Bill Gates.
Via: CNBC
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