A conta vai chegar, mas ainda não foi desta vez. Assim como outras empresas de tecnologia, a Microsoft se prepara para o pior. Por enquanto, mesmo depois de anunciar planos para demitir 10.000 funcionários nos Estados Unidos e, assim, reduzir 4,5% da sua força de trabalho, a marca registrou receita de US$ 52,7 bilhões no trimestre.

O resultado ainda é positivo; representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2022, mas ligeiramente mais baixo do que os US$ 52,9 bilhões que eram esperados pelos analistas. Os lucros da big tech caíram 12%, ficando em US$ 16,4 bilhões – o que, ao que tudo indica, deve se repetir ao longo do ano.

Microsoft

Imagem: Shutterstock

Microsoft pendurada nas nuvens

Ao mesmo tempo em que anuncia que o Xbox atingiu número recorde de 120 milhões de usuários ativos mensais, a divisão de computação pessoal, que envolve o console e também o Windows e hardware para PC, teve uma retração de 19% em relação ao ano passado.

Microsoft Xbox

imagem: Kamil S on Unsplash

Segundo relatório da Microsoft, a receita do Windows caiu 39%, enquanto o conteúdo e os serviços do Xbox caíram 12%. A receita de dispositivos, entenda-se Surface, também caiu 39%.

O que sustentou o trimestre e fez a empresa não ter um momento pior certamente foi o negócio de nuvem, no qual a Microsoft vem nadando de braçada há anos. O segmento de nuvem inteligente da empresa aumentou 18% em relação a 2022, com receita de US$ 21,5 bilhões.

Microsoft Azure

Foto: Divulgação

“O desempenho surpreendentemente forte no principal negócio de nuvem do Azure da Microsoft foi suficiente para aliviar as preocupações em torno de um caminho de desaceleração mais acentuado nas otimizações de nuvem, elevando as ações”, avaliou o analista Jesse Cohen, da Investing.com.

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