Por ser a concorrente direta da Steam e alocar diversos títulos — alguns até com exclusividade —, muitos podem imaginar que a Epic Games Store nade em rios de dinheiro. Isso, no entanto, parece longe da realidade.

Justiça seja feita, a falta de lucratividade já havia sido apontada em 2021 quando Tim Sweeney, CEO da Epic, revelou que perder mais de US$ 300 milhões com a loja era uma estratégia para fazer a plataforma gerar lucro em 2023.

O problema é que 2023 chegou e os lucros ainda não vieram. Não à toa, a Epic Games demitiu 830 funcionários em setembro deste ano por “gastar muito mais dinheiro do que o investido”.

E agora, o próprio Sweeney admitiu em tribunal — durante um embate judicial contra o Google sobre as taxas do Google Play — que a plataforma de jogos para PC ainda não é lucrativa e que o crescimento é o principal objetivo da empresa.

Tim Sweeney, CEO da Epic Games

Imagem: reprodução/Unreal Engine

Há luz no fim do túnel para a Epic Games?

Em busca de reverter a situação, a Epic lançou um programa em agosto que promete aos devs 100% da receita gerada pela venda de jogos durante seis meses se os títulos se mantiverem como exclusivos na plataforma no período.

Aqui, a ideia é clara: bater de frente com a Steam e atrair mais usuários para a Epic Games Store. Consequentemente, mais usuários tende a gerar mais lucros e a marca gera ainda mais valor.

Epic Games

Imagem: Epic Games

Se isso será suficiente? Difícil dizer. Mas se nada for feito, o prejuízo perdurará e a lucratividade seguirá longe dos planos da empresa. De quebra, a rival Steam pode se isolar ainda mais como líder no mercado.

Via: Kotaku

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