Diablo Immortal acaba de completar uma semana de lançamento, mas sua situação não é lá das melhores. Apesar de ter atraído milhões de fãs da franquia, o novo game da Blizzard tornou-se alvo de diversas críticas negativas no famoso site de avaliações de games Metacritic.

Atualmente, o título disponível para dispositivos móveis e para PC está com uma nota atribuída pelos jogadores de 0,8. Com isso, Diablo Immortal tornou-se um dos piores jogos da Blizzard, perdendo somente para Warcraft III Reforged (0,6) e World of Warcraft Classic: Burning Crusade Classic (0,4).

O principal descontentamento é referente à quantidade de dinheiro necessária para aprimorar seus equipamentos ao máximo no end-game (após atingir o level 60) com as gemas lendárias. Essas gemas recebem níveis de uma a cinco estrelas e tornam o personagem muito mais forte.

É certo que essas gemas podem ser adquiridas após muito esforço, horas gastas e um pouco de sorte, mas quem resolver pagar para aprimorá-las ao máximo terá que desembolsar uma boa grana. Segundo o canal Bellular News no YouTube, os valores podem chegar a US$ 110 mil (R$ 536 mil, em conversão direta).

As críticas tornaram-se ainda mais pesadas tendo em vista que Wyatt Cheng, diretor de Diablo Immortal, havia dito antes do lançamento que não havia forma de comprar ou melhorar itens com dinheiro. Gemas lendárias não são efetivamente equipamentos, mas são relacionadas aos itens.

Diretor de Diablo Immortal rebate críticas

Por falar nele, o próprio executivo tratou de rebater as críticas que o game vem recebendo. Segundo Cheng, muitas informações errôneas sobre o sistema de monetização estão sendo disseminadas, o que tem aumentado as reações negativas em torno do título.

“Não gosto quando a informação é enganadora. Existe uma diferença entre os jogadores gostarem ou não de um jogo de acordo com os seus méritos (algo que posso aceitar, nem todos os jogos são para todas as pessoas) comparado com gostar ou não de acordo com informações erradas à sua volta”, publicou o diretor.

Cheng não respondeu se considera as gemas como equipamentos, mas admitiu que sua mensagem original abriu margem para outros entendimentos. Para ele, não é verdade que o jogador terá de pagar para melhorar cada equipamento, mas isso não significa que players não possam pagar para obter mais poder in-game.

É difícil cravar se essa declaração fará alguma diferença para a análise dos jogadores. Mas é preciso lembrar que Diablo Immortal acabou de chegar ao mercado e mudanças (inclusive de monetização) poderão ser adotadas para reverter essa má primeira impressão deixada.

Se isso será suficiente? Só o tempo dirá.

Via: Eurogamer

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